Com o crescimento comercial e a produção agrícola, a vida urbana na Europa teve seu revigoramento, por causa do melhora das técnicas utilizadas no campo. Isso reduziu a mão-de-obra necessária nos campos e muitas pessoas começaram a sair do campo para as cidades. Lá, essas pessoas passaram a dedicar-se ao comércio e ao artesanato.
Surgiram novas ocupações profissionais e uma nova forma de organização do trabalho e da produção. Os mestres de ofício eram os donos das oficinas e de todos os instrumentos, os aprendizes eram jovens livres que dependiam do mestre para trabalhar e aprender o ofício, os jornaleiros eram trabalhadores especializados que trabalhavam por jornada recebendo uma remuneração correspondente e a corporação de ofício era a associação que controlava a qualidade e o preço dos produtos.
As cidades eram chamadas de burgos, e com o crescimento das cidades e do comércio, surgiu uma nova camada social denominada burgueses.
Em 1076, Jerusalém foi tomada pelos turcos, e no ano de 1095 o papa Urbano II convocou os cristãos para reconquistá-la, fazendo a promessa de que teriam os seus pecados perdoados. Foram convocados os reis, os nobres e as pessoas do povo, e passaram a serem chamadas de Cruzados. Leia abaixo, um fragmento do apelo do papa Urbano II aos cristãos, em 1095, para participarem das Cruzadas:
“... Que os ódios desapareçam entre vós, que determinam vossas brigas que cessem as guerras e adormeçam as desavenças e controvérsias. Entrai no caminho que leva ao Santo Sepulcro, arrancai aquela terra da raça malvada para que ficou em vosso poder. É a terra na qual, disse a Escritura, escorre leite e mel (...) Jerusalém é o centro do mundo, sua terra é mais fértil do que as outras...”
As Cruzadas fracassaram, mas contribuíram para acelerar as mudanças que já estavam ocorrendo na Europa. Os principais fatores que as Cruzadas impulsionaram para essas mudanças foram o enfraquecimento do sistema feudal, o despovoamento de muitas terras do norte da Europa, a recuperação da importância que o Mar Mediterrâneo tinha antes e o aumento do comércio entre o Oriente e o Ocidente. O principal objetivo das Cruzadas era reconquistar a “Terra Santa” (Jerusalém), mas acabou se misturando a interesses econômicos e políticos.
As Cruzadas colaboraram para o empobrecimento da nobreza feudal; com a centralização política, os senhores feudais perderam seu poder administrativo das terras para o rei; o revigoramento do comércio e das cidades criou uma alternativa de sobrevivência para os servos. Todos esses fatos foram fundamentais para a formação para a formação dos Estados Europeus Modernos.
A formação dos Estados Nacionais Europeus, como Portugal, França e Inglaterra, tiveram suas características próprias:
• na França, a nobreza não queria a centralização política. Por isso, Felipe, o Belo criou um exército assalariado e passou a cobrar taxas sobre os bens da Igreja, e depois convocou uma assembléia composta pelo clero, pela nobreza e por representantes das cidades para comunicar as suas decisões. Essa assembléia ficou conhecida como estados Gerais;
• na Inglaterra, João Sem-Terra, sucessor de Ricardo Coração de Leão, enfrentou a oposição dos nobres por causa das pesadas taxas que pagavam para sustentar os gastos militares. Sofrendo pressão da nobreza, João Sem-Terra assinou em 1215, a Magna Carta, limitando o poder do rei. A assinatura da Magna Carta, pôs fim à longa disputa com Felipe Augusto sobre os feudos ingleses na França.
• em Portugal, em 1139 Afondo Henriques, filho de Henrique de Borgonha, rompeu com o reino de Castela e proclamou-se rei das terras que foram recebidas por seu pai.
Desde a queda do Império Romano, diversos padres da Igreja Católica tentavam colocar a razão a serviço da fé. Primeiro Santo Agostinho e depois Santo Tomás de Aquino, também acreditavam no poder de poder explicar Deus por meio da razão, e criaram a escolástica que era uma nova corrente filosófica que tentava harmonizar a fé a razão, ou seja, usar a filosofia para explicar as coisas de Deus.
A literatura medieval possuía temas dos mais variados. Existiam por exemplo, os romances de cavalaria, que enalteciam a figura feminina. As populações urbanas desprezavam esse tipo de literatura, e preferiam as sátiras das instituições feudais e valores eclesiásticos.
A peste negra foi uma doença do início do século XIV que dizimou grande parte da população da Ásia Central até a cidade de Constantinopla. Na Baixa Idade Média, a Europa passou também por uma grande crise na produção agrícola devido às más colheitas e esse fato colaborou para a propagação da peste negra, pois a epidemia encontrou a população desnutrida, sem anticorpos para a doença, e se espalhou rapidamente.
No século XIV, em que o feudalismo estava sendo superado, muitas família nobres perderam suas terras e se deslocaram para as cidades e as cortes reais. Como razões principais para a desestabilização do feudalismo, podemos citar as guerras, as más colheitas, a peste negra e as revoltas camponesas.
Surgiram novas ocupações profissionais e uma nova forma de organização do trabalho e da produção. Os mestres de ofício eram os donos das oficinas e de todos os instrumentos, os aprendizes eram jovens livres que dependiam do mestre para trabalhar e aprender o ofício, os jornaleiros eram trabalhadores especializados que trabalhavam por jornada recebendo uma remuneração correspondente e a corporação de ofício era a associação que controlava a qualidade e o preço dos produtos.
As cidades eram chamadas de burgos, e com o crescimento das cidades e do comércio, surgiu uma nova camada social denominada burgueses.
Em 1076, Jerusalém foi tomada pelos turcos, e no ano de 1095 o papa Urbano II convocou os cristãos para reconquistá-la, fazendo a promessa de que teriam os seus pecados perdoados. Foram convocados os reis, os nobres e as pessoas do povo, e passaram a serem chamadas de Cruzados. Leia abaixo, um fragmento do apelo do papa Urbano II aos cristãos, em 1095, para participarem das Cruzadas:
“... Que os ódios desapareçam entre vós, que determinam vossas brigas que cessem as guerras e adormeçam as desavenças e controvérsias. Entrai no caminho que leva ao Santo Sepulcro, arrancai aquela terra da raça malvada para que ficou em vosso poder. É a terra na qual, disse a Escritura, escorre leite e mel (...) Jerusalém é o centro do mundo, sua terra é mais fértil do que as outras...”
As Cruzadas fracassaram, mas contribuíram para acelerar as mudanças que já estavam ocorrendo na Europa. Os principais fatores que as Cruzadas impulsionaram para essas mudanças foram o enfraquecimento do sistema feudal, o despovoamento de muitas terras do norte da Europa, a recuperação da importância que o Mar Mediterrâneo tinha antes e o aumento do comércio entre o Oriente e o Ocidente. O principal objetivo das Cruzadas era reconquistar a “Terra Santa” (Jerusalém), mas acabou se misturando a interesses econômicos e políticos.
As Cruzadas colaboraram para o empobrecimento da nobreza feudal; com a centralização política, os senhores feudais perderam seu poder administrativo das terras para o rei; o revigoramento do comércio e das cidades criou uma alternativa de sobrevivência para os servos. Todos esses fatos foram fundamentais para a formação para a formação dos Estados Europeus Modernos.
A formação dos Estados Nacionais Europeus, como Portugal, França e Inglaterra, tiveram suas características próprias:
• na França, a nobreza não queria a centralização política. Por isso, Felipe, o Belo criou um exército assalariado e passou a cobrar taxas sobre os bens da Igreja, e depois convocou uma assembléia composta pelo clero, pela nobreza e por representantes das cidades para comunicar as suas decisões. Essa assembléia ficou conhecida como estados Gerais;
• na Inglaterra, João Sem-Terra, sucessor de Ricardo Coração de Leão, enfrentou a oposição dos nobres por causa das pesadas taxas que pagavam para sustentar os gastos militares. Sofrendo pressão da nobreza, João Sem-Terra assinou em 1215, a Magna Carta, limitando o poder do rei. A assinatura da Magna Carta, pôs fim à longa disputa com Felipe Augusto sobre os feudos ingleses na França.
• em Portugal, em 1139 Afondo Henriques, filho de Henrique de Borgonha, rompeu com o reino de Castela e proclamou-se rei das terras que foram recebidas por seu pai.
Desde a queda do Império Romano, diversos padres da Igreja Católica tentavam colocar a razão a serviço da fé. Primeiro Santo Agostinho e depois Santo Tomás de Aquino, também acreditavam no poder de poder explicar Deus por meio da razão, e criaram a escolástica que era uma nova corrente filosófica que tentava harmonizar a fé a razão, ou seja, usar a filosofia para explicar as coisas de Deus.
A literatura medieval possuía temas dos mais variados. Existiam por exemplo, os romances de cavalaria, que enalteciam a figura feminina. As populações urbanas desprezavam esse tipo de literatura, e preferiam as sátiras das instituições feudais e valores eclesiásticos.
A peste negra foi uma doença do início do século XIV que dizimou grande parte da população da Ásia Central até a cidade de Constantinopla. Na Baixa Idade Média, a Europa passou também por uma grande crise na produção agrícola devido às más colheitas e esse fato colaborou para a propagação da peste negra, pois a epidemia encontrou a população desnutrida, sem anticorpos para a doença, e se espalhou rapidamente.
No século XIV, em que o feudalismo estava sendo superado, muitas família nobres perderam suas terras e se deslocaram para as cidades e as cortes reais. Como razões principais para a desestabilização do feudalismo, podemos citar as guerras, as más colheitas, a peste negra e as revoltas camponesas.
4 comentários:
Esse site é muito bom, vou vir sempre aqui para fazer trabalhos!!!
otimooo eu adorei esse resumo ta de parabens quem fez vai me ajudar muito na minha prova de amanha
legal
Nossa muito bom mesmo concerteza vai me ajudar.
Obrigado!Continem fazendo historia vcs vao muito longe:)
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