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domingo, 25 de maio de 2008

A HISTÓRIA DO FUTEBOL

Livro - A história do futebol - primeiro capitulo

Os historiadores divergem quanto ao lugar onde o futebol apareceu primeiro, se na França ou na Inglaterra. Na França, teria chegado através dos romanos, que lá estiveram liderados por Júlio César nos anos 58 a 51 Antes de Cristo. Entretanto, o mais antigo documento relacionado com o tema é o livro DESCRIPTIO NOBILISSIMAE CIVITATIS LONDINAE, de Williaim Fitzstephen, escrito em 1175. Ele comenta um jogo disputado durante a SHROVETIDE, uma espécie de terça feira gorda, quando os habitantes de várias cidades inglesas passavam a chutar uma bola de couro pelas ruas, comemorando a expulsão dos dinamarqueses no período de domínio anglo-saxônico. A bola, no caso, simbolizava a cabeça de um oficial do exército invasor e, segundo consta, foi exatamente com esta cabeça que o jogo teve sua origem.

Durante muito tempo, por ocasião da SHROVETIDE, o futebol teve para o futebol inglês um sentido essencialmente cívico, sendo disputado apenas nos festejos anuais. Com o passar dos anos, o esporte se tornou popular entre os habitantes de Chester e Kingston. A popularidade cresceu tanto que, em 1314, o Rei Eduardo II decidiu proibir que se praticasse o jogo na Inglaterra. Temia que desviando as atenção para a bola, os jovens se descuidassem do arco e flecha, esporte evidentemente mais útil para uma nação em guerra. Outros soberanos também foram contra o jogo da bola. Entre eles, Ricardo II, Henrique IV, Henrique VIII e Elizabeth I.

Os italianos também reclamam para si, a criação do futebol, ou cálcio para eles. No dia 17 de fevereiro de 1529, quando Florença era sitiada pelas tropas do Príncipe de Orange, duas facções políticas, lideradas por aristocráticos, resolveram decidir uma velha rixa num jogo de bola no Piazza Santa Croce. As duas equipes, cada uma com vinte e sete jogadores, estavam uniformizadas. Uma de verde e outra de branco. Elas se enfrentaram violentamente durante algumas horas. A partida entrou para a história e faz parte da tradição popular florentina, sendo reproduzida todos os anos, no dia 24 de junho, dia de São João, padroeiro da cidade de Florença. Os reclamos dos italianos, eram porque o jogo tinha regras definidas e que são observadas até hoje em suas reconstituições anuais. Vinte e sete jogadores que eram divididos em suas posições. A bola podia ser jogada tanto com os pés como com as mãos e tinha que ser introduzidas na meta adversária, uma barraca armada ao fundo de cada campo. O ponto praticamente decidia o jogo. Apesar de sua origem ter sido marcada pela violência dos dois times, o cálcio representa um estágio mais avançado do futebol em relação ao que se praticava, na mesma época, nas ruas da Inglaterra. Os jogadores tinham posições definidas e as regras eram claras. O tranco e o pontapé significavam infrações graves que eram anotadas por dez juizes. Até hoje, os italianos se recusam a chamar futebol de futebol. Para eles, futebol é e sempre será CÁLCIO.

Durante muitos anos, o jogo de Rubgy e o jogo de Futebol seguiam o mesmo caminho. Mas esbarravam sempre num problema que era a falta de uma uniformização de regras para os dois jogos. Os estudantes universitários ingleses escreveram artigos em jornais de Londres que eram apelos veementes para que o futebol definisse suas regras. No dia 26 de outubro de 1863, realizou uma reunião com representantes de onze clubes e escolas para debater a questão. Se não se chegou a um acordo com relação as regras, pelo menos se descobriu que rubgy e futebol teriam que seguir separados.

A medida que ia deixando de ser um jogo violento e nocivo, o futebol passou a apaixonar seus praticantes. A grande transformação passou a se fazer notar no início do século XVIII, quando jovens de famílias ricas e aristocráticas, integrantes de escolas públicas inglesas, viram-se obrigados a trocar seus passatempos. O tiro, a esgrima, a caça e a equitação foram trocados pelos jogos em grupos. Logo, as primeiras tentativas de se estabelecer um regulamento para o futebol , uma espécie de regra deveria prevalecer sobre todas as outras. Para começar, não seria permitido colocar a mão na bola. Desse modo, o futebol chega ao século XIX mais organizado, dignificado pela adesão dos universitários, abençoado pela aquiescência dos reis, admirado pelos cronistas da época e, engrandecido pela paixão popular.

Os seguidores do futebol, pé na bola, como sugere o próprio nome, estabeleceram suas leis e fundaram THE FOOT BALL ASSOCIATION, nome que é mantido até hoje pela Liga Inglesa, e deram foram definitiva a um jogo que mais tarde se transformaria numa paixão popular. O futebol foi codificado oficialmente no dia 01 de dezembro de 1863, a partir das nove regras estabelecidas pôr Cambridge e submetidas aos representantes dos clubes e universidades numa reunião realizada no dia 24 de outubro de 1863. Mas a aprovação, apenas, não era o bastante. Havia necessidade de se distribuir cartilhas nos clubes, nas escolas, nas livrarias e bancas de jornal, através de livros de regras. Essas regras foram sendo sucessivamente modificadas, e novos manuais passaram a ocupar o lugar das primitivas cartilhas. Em 1868, instituiu-se a figura do JUIZ. Em 1878, um ano depois se adotar, pela primeira vez o travessão de madeira, surgiu o apito, já que até então era na força do grito que o juiz anunciava suas decisões em campo. Em 1882, Inglaterra, Escócia, Pais de Gales e Irlanda fundaram a INTERNATIONAL BOARD, que até hoje regula as leis do jogo no mundo inteiro, já como órgão assessor da FIFA. Houve uma total revisão das regras em 1891, quando apareceram as redes nas balizas e foi oficializado o pênalti. Em 1896, cresce a autoridade do JUIZ, que deixa de ser um simples tira teima, e passar a se guiar pelo texto da lei. Nos últimos anos do século, fixam-se o numero de jogadores em onze, as dimensões do campo, o tamanho da bola e a duração da partida. Os limites das áreas datam de 1901, as leis do impedimento começaram a partir de 1907, definindo-se em 1924. Uma nova revisão foi feita em todo o texto em 1938. Uma vez uniformizado, codificado e organizado, o futebol não tardaria a se transformar no mais popular e universal de todos os esportes. A popularização se fez rápida e regularmente, com o apoio dos jornais, cartazes exibidos nas ruas, folhetos distribuídos em casas comerciais, bares e teatros.
* Para mais informações sobre futebol, acesse o link do Museu dos Esportes (está na lista de links para pesquisa)

terça-feira, 20 de maio de 2008

A REVOLUÇÃO FRANCESA

Antecedentes, Tomada da Bastilha, Girondinos e jacobinos, Monarquia constitucional, República jacobina, Robespierre, Burguesia no poder, Napoleão Bonaparte, História da França, aspectos da economia, resumo

Queda da Bastilha: marco da Revolução Francesa

Contexto Histórico : A França no século XVIII
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.

A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa (14/07/1789)
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
Girondinos, Jacobinos e Republicanos
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Enquanto os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre, os republicanos eram radicais e defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

A Fase do Terror


Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
A burguesia no poder

Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês.

Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

Fonte:

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

História da Primeira Guerra Mundial, antecedentes, conflitos econômicos, concorrência industrial e comercial, Tríplice Aliança e Tríplice Entente, as trincheiras, participação das mulheres, novas tecnologias, Tratado de Versalhes, conseqüências, resumo


Avião de combate da Primeira Guerra Mundial

AntecedentesVários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande GuerraO estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de AliançasOs países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento. As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflitoEm 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.


Fonte:

O ILUMINISMO

História do Iluminismo, o pensamento no Século das Luzes, critica ao absolutismo, pensadores iluministas, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Locke, Diderot e D'Alembert, idéias dos principais filósofos, filosofia e política nos séculos XVII e XVIII.


Jean Jacques Rousseau : um dos principais filósofos do iluminismo


Introdução

Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

Fonte:

DICIONÁRIO DE TERMOS HISTÓRICOS

Clique e aprenda mais detalhes

Democracia - O sistema de governo onde o povo pode participais de forma ativa.
Populismo - Característica de governos que querem o apoio popular.
Burguesia - Classe social que surgiu no final da Idade Média.
Revolução - Pode sginificar transformação ou mudança radical.
Oligarquia - Governo em que um pequeno grupo comanda a política.
Politeísmo - Crença na existência de diversos deuses.
Burocracia - entenda o que significa este termo e os problemas que ela apresenta para o país. Monoteísmo - crença na existência de diversos deuses.
Privatização - significado, exemplos e motivos pelos quais ocorre.
Senhores Feudais - saiba quem eram estes nobres da Idade Média.

Fonte:

AS CRUZADAS

História das Cruzadas Medievais, Guerra na Idade Média, conflitos medievais, renascimento comercial, rotas de comércio, economia medieval, história da economia européia, cavaleiros na Idade Média

Introdução
As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos sobre os mulçumanos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato, de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.

Organização
Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e muitos perderam suas vidas em combate.
Após isso, outro exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.
Outros confrontos deste tipo ocorreram, porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de forma pacífica. As demais serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico nada podia fazer para controlar a situação.
Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração de Leão, e Luís IX. Elas proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos.

Fonte:

ABSOLUTISMO

História do Mercantilismo, Absolutismo Monárquico, teóricos do Absolutismo, Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, história da Inglaterra, Antigo Regime
Henrique VIII: representante máximo do absolutismo inglês

Introdução Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XV ao XVIII ).

No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis deste período :
Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do AbsolutismoMuitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.
Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."
Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo
Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.

Fonte:

quarta-feira, 14 de maio de 2008

TEMAS DOS TRABALHOS - II UNIDADE

*OS TRABALHOS SERÃO REALIZADOS EM DUPLA
*ENTREGA: ATÉ O DIA 12/06

6º ANO
AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO

7º ANO
A HISTÓRIA DE JOANA D'ARC E A GUERRA DOS CEM ANOS

8º ANO
1.O ABSOLUTISMO INGLÊS
2.AS REVOLUÇÕES INGLESAS
3.A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
4.A MUDANÇA NO SISTEMA DE PRODUÇÃO: DO ARTESANATO À MAQUINOFATURA
5.O IMPACTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NO MEIO AMBIENTE
6.DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
7.AS LUTAS OPERÁRIAS INGLESAS NO SÉCULO XVIII
8.A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NO PASSADO
9.A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NO PRESENTE
10.O ILUMINISMO
11.A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
12.O ABSOLUTISMO FRANCÊS
13.A REVOLUÇÃO FRANCESA
14.OS SÍMBOLOS DA REVOLUÇÃO FRANCESA
15.A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO (1789)

9º ANO ( 2 duplas p/ cada tema)
1.A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (ANTES: BELLE ÉPOQUE, FATORES DESENCADEADORES)
2.A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (COLIGAÇÕES, GUERRA DE TRINCHEIRAS, A ENTRADA DOS EUA)
3.O FIM DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (RESULTADOS PARA O MUNDO)
4.A REVOLUÇÃO RUSSA E A CRIAÇÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA
5.O NAZISMO ALEMÃO E O FACISMO ITALIANO
6.A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (COLIGAÇÕES,OS COMBATES, RESULTADOS PARA O MUNDO)

RESUMOS PARA ESTUDAR!

Estão postados os resumos para o 6º, 7º, 8º e 9º Ano.
Agora é com vocês! Estudem direitinho!!!

II UNIDADE - RESUMO - 6º Ano (5ª Série) - CIVILIZAÇÕES FLUVIAIS: MESOPOTÂMIA E EGITO

Mesopotâmia é uma palavra de origem grega que significa “entre rios”. A Mesopotâmia está situada entre os rios Tigre e Eufrates, onde hoje se localizam o Iraque e o Kuwait. Seu território é composto de montanhas, desertos e possui um clima quente e seco. Essas características favoreceram a construção de sistema de canais, desde o Neolítico, que serviam para conduzir as águas dos rios para as terras mais distantes e áridas, tornando possível o desenvolvimento da agricultura como atividade econômica principal.
Os habitantes dessa região deram grandes contribuições com o desenvolvimento da Astronomia, da Matemática e do primeiro sistema de escrita: escrita cuneiforme.
A sociedade mesopotâmica era composta de pessoas livres e escravos. A população livre tinha direitos de cidadãos e formavam o grupo mais numeroso; os escravos eram os prisioneiros de guerra e as pessoas que haviam sido vendidas por suas famílias; faziam parte da aristocracia os camponeses e as pessoas mais ricas; o grupo mais rico era composto pelos altos funcionários do palácio, o rei e sua família, os sacerdotes, os grandes comerciantes e os generais.
Os mesopotâmicos eram politeístas, ou seja, adoravam a vários deuses, e entre eles se destacavam An – deus do céu, Enlil – deus do ar, Enki – deus da água, e Ninhursag – a deusa da mãe-terra. Eles pensavam que os deuses eram semelhantes aos seres humanos, com a diferença de que eram poderosos e imortais. Acreditavam ainda, que os deuses tinham filhos, ficavam tristes, zangados e podiam ser cruéis, invejosos ou carinhosos.
As atividades religiosas não contribuíram apenas para os cultos místicos e a vida espiritual desse povo. Foi nos templos religiosos que os mesopotâmicos desenvolveram a escrita e a astronomia!
Na região onde hoje é o Iraque, foram encontrados nas ruínas de um templo da cidade de Uruk, antigos registros escritos datados de aproximadamente 3.200 a. C.. A escrita mesopotâmica se chamava cuneiforme porque era composta de sinais gravados na argila úmida, que tinham a forma de cunha. Os sinais que eram gravados representavam um som ou uma idéia.
A crença mesopotâmica fez desse povo ótimos observadores e estudiosos das estrelas, dos planetas e dos demais corpos celestes. Esses estudos colaboraram também com a agricultura, porque para planejar a agricultura era necessário ter um calendário preciso para a semeadura e a colheita.
Ao longo da história os povos que habitavam a Mesopotâmia se revezavam no poder. As cidades da Babilônia, de Nínive e de Assur foram o centro de seus grandes impérios. Quando Hamurábi governou o Império Babilônico (1792 – 1750 a. C.), a Babilônia teve o seu período de maior desenvolvimento, por causa da sua administração e das suas conquistas. As duas maiores realizações de Hamurábi foram o desenvolvimento da agricultura e o Código de Hamurábi. Esses são trechos do código de Hamurábi, um conjunto de leis que deviam ser obedecidas em todo o Império:
“196º - Se alguém arranca o olho de um outro, seu olho deverá ser arrancado.
229º - Se um arquiteto constrói uma casa para alguém e não o faz solidamente, e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.
230º - Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto.”
O Império Assírio se destacou devido a sua força militar e crueldade com os vencidos. Por onde passavam, eles deixavam fileiras de mortos e cidades destruídas e partiam carregando tudo que pudessem.
O Egito, também uma civilização fluvial, formou-se às margens do Rio Nilo, numa região desértica do nordeste da África. A atividade econômica principal desenvolvida era a agricultura, beneficiada pela presença do Rio Nilo que tornava as terras às suas margens, férteis e habitáveis.
No Egito antigo, muitos deuses eram adorados, como Ísis, Osíris e Hórus. Atualmente, a maioria da população tornou-se monoteísta, e segue o islamismo, acreditando em um único deus, Alá.
O faraó era o chefe supremo do Antigo Egito e exercia poder de controle. Por isso, o faraó concentrou poder e passou a controlar várias aldeias e cidades. A seu serviço existiam vários profissionais especializados. Entre eles estavam os funcionários do Estado que tinham a função de organizar e distribuir a produção agrícola, controlar a ordem pública e supervisionar qualquer atividade. Eram colaboradores do faraó: o vizir (primeiro ministro do faraó, o mais importante funcionário público), os sacerdotes (encarregados de administrar os templos e todos os serviços religiosos) e os escribas (responsáveis por registrar os impostos arrecadados).
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, e criam também que tudo o que acontecia no seu cotidiano dependiam da vontade dos deuses. Eram politeístas e praticavam a mumificação dos mortos, para que o corpo do morto fosse preservado através do embalsamento, pois acreditavam que a alma voltava para o corpo mumificado.

II UNIDADE - RESUMO - 7º Ano (6ª Série) - MUDANÇAS NA EUROPA

Com o crescimento comercial e a produção agrícola, a vida urbana na Europa teve seu revigoramento, por causa do melhora das técnicas utilizadas no campo. Isso reduziu a mão-de-obra necessária nos campos e muitas pessoas começaram a sair do campo para as cidades. Lá, essas pessoas passaram a dedicar-se ao comércio e ao artesanato.
Surgiram novas ocupações profissionais e uma nova forma de organização do trabalho e da produção. Os mestres de ofício eram os donos das oficinas e de todos os instrumentos, os aprendizes eram jovens livres que dependiam do mestre para trabalhar e aprender o ofício, os jornaleiros eram trabalhadores especializados que trabalhavam por jornada recebendo uma remuneração correspondente e a corporação de ofício era a associação que controlava a qualidade e o preço dos produtos.
As cidades eram chamadas de burgos, e com o crescimento das cidades e do comércio, surgiu uma nova camada social denominada burgueses.
Em 1076, Jerusalém foi tomada pelos turcos, e no ano de 1095 o papa Urbano II convocou os cristãos para reconquistá-la, fazendo a promessa de que teriam os seus pecados perdoados. Foram convocados os reis, os nobres e as pessoas do povo, e passaram a serem chamadas de Cruzados. Leia abaixo, um fragmento do apelo do papa Urbano II aos cristãos, em 1095, para participarem das Cruzadas:

“... Que os ódios desapareçam entre vós, que determinam vossas brigas que cessem as guerras e adormeçam as desavenças e controvérsias. Entrai no caminho que leva ao Santo Sepulcro, arrancai aquela terra da raça malvada para que ficou em vosso poder. É a terra na qual, disse a Escritura, escorre leite e mel (...) Jerusalém é o centro do mundo, sua terra é mais fértil do que as outras...”

As Cruzadas fracassaram, mas contribuíram para acelerar as mudanças que já estavam ocorrendo na Europa. Os principais fatores que as Cruzadas impulsionaram para essas mudanças foram o enfraquecimento do sistema feudal, o despovoamento de muitas terras do norte da Europa, a recuperação da importância que o Mar Mediterrâneo tinha antes e o aumento do comércio entre o Oriente e o Ocidente. O principal objetivo das Cruzadas era reconquistar a “Terra Santa” (Jerusalém), mas acabou se misturando a interesses econômicos e políticos.
As Cruzadas colaboraram para o empobrecimento da nobreza feudal; com a centralização política, os senhores feudais perderam seu poder administrativo das terras para o rei; o revigoramento do comércio e das cidades criou uma alternativa de sobrevivência para os servos. Todos esses fatos foram fundamentais para a formação para a formação dos Estados Europeus Modernos.
A formação dos Estados Nacionais Europeus, como Portugal, França e Inglaterra, tiveram suas características próprias:
• na França, a nobreza não queria a centralização política. Por isso, Felipe, o Belo criou um exército assalariado e passou a cobrar taxas sobre os bens da Igreja, e depois convocou uma assembléia composta pelo clero, pela nobreza e por representantes das cidades para comunicar as suas decisões. Essa assembléia ficou conhecida como estados Gerais;
• na Inglaterra, João Sem-Terra, sucessor de Ricardo Coração de Leão, enfrentou a oposição dos nobres por causa das pesadas taxas que pagavam para sustentar os gastos militares. Sofrendo pressão da nobreza, João Sem-Terra assinou em 1215, a Magna Carta, limitando o poder do rei. A assinatura da Magna Carta, pôs fim à longa disputa com Felipe Augusto sobre os feudos ingleses na França.
• em Portugal, em 1139 Afondo Henriques, filho de Henrique de Borgonha, rompeu com o reino de Castela e proclamou-se rei das terras que foram recebidas por seu pai.
Desde a queda do Império Romano, diversos padres da Igreja Católica tentavam colocar a razão a serviço da fé. Primeiro Santo Agostinho e depois Santo Tomás de Aquino, também acreditavam no poder de poder explicar Deus por meio da razão, e criaram a escolástica que era uma nova corrente filosófica que tentava harmonizar a fé a razão, ou seja, usar a filosofia para explicar as coisas de Deus.
A literatura medieval possuía temas dos mais variados. Existiam por exemplo, os romances de cavalaria, que enalteciam a figura feminina. As populações urbanas desprezavam esse tipo de literatura, e preferiam as sátiras das instituições feudais e valores eclesiásticos.
A peste negra foi uma doença do início do século XIV que dizimou grande parte da população da Ásia Central até a cidade de Constantinopla. Na Baixa Idade Média, a Europa passou também por uma grande crise na produção agrícola devido às más colheitas e esse fato colaborou para a propagação da peste negra, pois a epidemia encontrou a população desnutrida, sem anticorpos para a doença, e se espalhou rapidamente.
No século XIV, em que o feudalismo estava sendo superado, muitas família nobres perderam suas terras e se deslocaram para as cidades e as cortes reais. Como razões principais para a desestabilização do feudalismo, podemos citar as guerras, as más colheitas, a peste negra e as revoltas camponesas.

II UNIDADE - RESUMO - 8º Ano (7ª Série) - DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Após a Guerra das Duas Rosas (1455-1485), o poder monárquico foi fortalecido. A guerra devastou o reino, enfraqueceu a nobreza e despertou nos habitantes o anseio por um governo forte, que acabasse com as agitações e insegurança. Assim, nascia o absolutismo inglês. Entre as principais características da sociedade absolutista inglesa, podemos dizer que ela era uma sociedade estamental, desigual, que possuía tolerância religiosa, que era comandada por um rei que tinha poderes absolutos. Era uma sociedade onde os três poderes estavam separados (Legislativo, Executivo e Judiciário).
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, por volta de 1770. O primeiro ramo da indústria a ser mecanizado foi a produção têxtil. A principal característica dessa revolução foi o a produção de mercadorias em grande quantidade, ou seja, a inauguração do sistema econômico chamado capitalismo industrial. A sociedade que surgiu da Revolução Industrial estava dividida entre burgueses e proletários.Com a Revolução Industrial a Inglaterra tornou-se o primeiro país totalmente industrializado do mundo e teve como características uma produção em massa e expansão da vida urbana. Podemos resumir o conceito de Revolução Industrial como transformação nas técnicas de produção – de manufatura para maquinofatura.
A sociedade que se formou em torno da industrialização era dividida nas duas camadas sociais citadas no parágrafo anterior: burguesia e proletariado. Os burgueses eram os proprietários das fábricas, dos meios de produção, das matérias-primas e das ferramentas utilizadas. Eram conhecidos como capitalistas e ficavam com o lucro do que era produzido. Os proletários eram a força de trabalho, vendiam sua força de trabalho, recebendo salário pelo seu trabalho.
Seguindo a lógica da política mercantilista, o governo de Elizabeth I interveio bastante na economia e estimulou o comércio e a produção de manufaturas, com o objetivo de diminuir as importações. Além disso, desenvolveu ainda mais a navegação, fazendo dela a base do forte crescimento econômico de seu reinado. O incentivo à navegação incluía prêmios a construtores de navios e facilitava a exploração comercial das colônias americanas. Sob Elizabeth I, em 1588, a Inglaterra ainda derrotou a “Invencível Armada” espanhola e assegurou seu domínio dos mares. Dessa forma, como podemos observar a política mercantilista inglesa caracterizava-se pela grande intervenção do governo na economia.
No século XVI, houve um grande crescimento das manufaturas de lã na Inglaterra, imprescindível para a produção de matéria-prima para a indústria que mais se desenvolvia: a indústria têxtil. Para a produção lanífera continuar, era preciso expandir as áreas destinadas à criação de ovelhas, que forneciam a matéria-prima para fazer tecidos. Iniciou-se então o processo conhecido como cercamentos.
A vida dos operários no começo da industrialização era extremamente dura. Eles trabalhavam de 14 a 16 horas por dia, parando apenas para um rápido almoço. Não havia férias, descanso semanal remunerado ou qualquer outro direito trabalhista. A mecanização do trabalho fez com que não houvesse necessidade de maior contratação de trabalhadores nas fábricas, pelo contrário, causou a dispensa de alguns operários. O cartismo foi o primeiro movimento da classe operária inglesa a reivindicar direitos políticos e a adquirir um caráter nacional. O movimento nasceu em Londres, em 1837, quando uma associação de trabalhadores enviou ao Parlamento a Carta ao Povo, um documento em que requeriam, entre outras coisas, voto secreto, sufrágio universal masculino e parlamentos renovados anualmente.
A partir da Revolução Industrial várias mudanças ocorreram na vida dos operários: os operários tiveram que se adaptar ao tempo das fábricas e das máquinas, assim sendo, houve a necessidade de mais disciplina dos operários que não mais deviam seguir suas necessidades baseadas no tempo da natureza e sim no tempo do relógio da fábrica.

UM GOVERNO ALIADO DA BURGUESIA
A história da Inglaterra industrial não começou com a invenção das máquinas que mecanizaram a produção de mercadorias. Ela teve início muito antes, quando vários governos tomaram diferentes medidas favoráveis ao desenvolvimento econômico inglês.
Nos séculos XV e XVI, os europeus partiram para as conquistas ultramarinas. Os principais resultados da expansão marítima européia foram a conquista de territórios coloniais e a formação de uma rede de comércio que integrou diferentes regiões do planeta num mercado mundial.
A Inglaterra se beneficiou bastante com a formação desse mercado mundial. Além de conquistar valiosas colônias ultramarinas, a rainha Elizabeth I e, mais tarde, o líder da República
Puritana, Oliver Cromwell, fortaleceram a marinha mercante, ajudando a fazer da Inglaterra a potência naval do mundo.

O DOMÍNIO INGLÊS NO COMÉRCIO MUNDIAL
A Revolução Gloriosa, no final do século XVII, consolidou o poderio mercantil inglês. A revolução fez com que o lucro e o desenvolvimento econômico passassem a ser os mais importantes objetivos dos governantes. Essas mudanças criaram um ambiente favorável aos negócios e à industrialização na Inglaterra.
Os ingleses conquistaram o domínio do comércio mundial com as vendas de produtos manufaturados, principalmente de tecidos de algodão, que representavam, mesmo antes da
Revolução Industrial, cerca de 50% das exportações inglesas.
O algodão era obtido em suas colônias ultramarinas, sobretudo na América do Norte. A maior parte dos tecidos manufaturados se destinava aos mercados coloniais da América e da África.
Os enormes lucros advindos do comércio mundial de tecidos impulsionaram a primitiva indústria de algodão e estimularam os ingleses a mecanizar sua produção têxtil. Em meados do século XIX, toda a indústria inglesa estava mecanizada.

II UNIDADE - RESUMO - 9ºAno (8ª Série) - A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E A REVOLUÇÃO RUSSA

O período chamado de Belle Époque (1871-1914) foi um momento caracterizado pelo otimismo e pela certeza da estabilidade e da paz duradoura. Na verdade, a Europa passava pela chamada “paz armada”, pois cada país continuava sua própria organização bélica, movida ainda pelo imperialismo.
A Primeira Guerra Mundial foi essencialmente um conflito imperialista, marcando uma época em que a economia e a política tinham se fundido num só movimento. O traço mais importante da guerra foi a sua universalidade, pois ela envolveu países de todos os continentes, que se enfrentaram por objetivos também globais.
Quando a Primeira Guerra eclodiu, em 1914, a Alemanha tinha como objetivo principal a anexação da Áustria, para isso dispunha de um plano militar: o Plano Schlieffen.
A Primeira Guerra Mundial matou mais de 9 milhões de pessoas e deixou cerca de 20 milhões de feridos e mutilados. Os jovens foram os mais atingidos pelo desastre demográfico (populacional) provocado pela guerra. O desenvolvimento tecnológico cooperou para esse quadro devastador, pois com as tecnologias mais avançadas novas armas foram utilizadas, como submarinos, metralhadoras, aviões, canhões de longo alcance, etc.
A causa imediata da Primeira Guerra foi o assassinato do príncipe herdeiro austríaco, Francisco Ferdinando, em Sarajevo, devido aos choques entre Alemanha e Rússia.
Uma das fases da Guerra foi a chamada guerra de trincheiras, que ocorria em redes de valas cavadas no solo, onde os soldados tentavam se proteger dos tiros e dos bombardeios inimigos.
Em abril de 1917, ataques de submarinos alemães aos navios norte-americanos deram pretexto para que os Estados Unidos entrassem na Guerra. A entrada dos Estados Unidos, dispondo de poder bélico arrasador, definiu a vitória, já que quebrou o equilíbrio de forças entre os blocos.
Após a Guerra, o Tratado de Versalhes deixou todo o ônus da Guerra para Alemanha, e determinou que a Alemanha deveria restituir a Alsácia e a Lorena à França; ceder as minas de carvão do Sarre à França por um prazo de 15 anos; ceder suas colônias, submarinos e navios mercantes à Inglaterra, França e Bélgica; pagar aos vencedores, a título de indenização, a quantia de 33 bilhões de dólares; reduzir seu poderio bélico, ficando proibida de possuir força aérea, de fabricar armas e de ter um exército superior a 100 mil homens. A aplicação desse tratado para a Alemanha resultou numa grave crise financeira social e política, e a humilhação sentida pelos alemães alimentou o sentimento de revanche e de nacionalismo exagerado.
A Primeira Guerra provocou mudanças no mundo todo: de credores, os países europeus passaram a ser devedores; os EUA despontaram como a maior potência econômica do mundo; formaram-se governos autoritários na Europa; alguns países europeus começaram a desenvolver governos fortemente militarizados e caracterizados por um extremado nacionalismo; as mulheres tiveram maior participação no mercado de trabalho.
No início dos anos 20, a Europa foi sacudida por uma onda de greves e por um crescente desemprego, provocado pela queda da produção agrícola e industrial.
Nos anos 20, intelectuais e artistas de nacionalidades distintas não exaltavam o progresso tecnológico da sociedade, ao contrário, denunciavam seus efeitos perniciosos na vida das pessoas, como a guerra e a submissão do indivíduo ao ritmo das máquinas.
A Rússia era uma monarquia absolutista, governada por um czar, apoiado pela nobreza. Existiam também os soviets que eram conselhos formados por trabalhadores urbanos e rurais.
Os mencheviques eram os revolucionários que queriam tomar o poder com a presença da burguesia.
Essas são algumas das palavras ditas por Lenin, convocando os bolcheviques a tomarem o poder:


“É ingênuo esperar a maioria “formal” dos bolcheviques; nenhuma revolução espera
isso... Precisamente as ruinosas vacilações da “Conferência Democrática” devem esgotar e esgotarão a paciência dos operários de Petrogrado e Moscou! A história não nos perdoará se não tomarmos agora o poder”.

Em 24 de outubro (7 de novembro pelo calendário gregoriano), os bolcheviques deram um golpe e tomaram o poder. Kerensky foi obrigado a se exilar, enquanto um congresso de sovietes se reunia em Petrogrado e Lenin era escolhido chefe do Comissariado do Povo, com o objetivo de dirigir o país.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Logo, logo!

Fiquem atentos, meus queridos alunos, que em breve estará a disposição por aqui os assuntos dos trabalhos da II Unidade e um resumo para ajudar a estudar para o teste, ok?! Bye!

O caso parece estar finalizando...

Parece que agora o caso da morte da menina Isabella Nardoni vai caminhar... Esperar e confiar é tudo o que podemos fazer. Lembrando sempre que "os olhos do Senhor estão por toda a parte".

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