REVISÃO 5º Ano - 3º Bimestre

Região Sul

A Região Sul é composta por apenas três estados: Paraná-PR (capital Curitiba), Santa Catarina-SC (capital Florianópolis) e Rio Grande do Sul-RS (capital Porto Alegre). É a menor região do país em área, correspondendo a 6,75% do território brasileiro.

 

A vegetação é bastante diversa, mas a Mata das Araucárias (ou Mata dos Pinhais) predomina nas regiões mais elevadas (mais frias), e os campos limpos do pampa, no território do Rio Grande do Sul. No litoral, há apresença de vegetação costeira, que se divide de mangues a restingas. As formações vegetais Araucárias e os Pampas, são bem típicas da região Sul.
 

A Região Sul é a mais afastada da Linha do Equador, sendo a única região do Brasil que se localiza fora da zona intertropical, na zona temperada sul, com as estações do ano melhor definidas. Seu clima  é subtropical (caracterizado por verão quente e inverno rigoroso), por estar abaixo do Trópico de Capricórnio. No inverno, caem geadas e é o único lugar do Brasil onde é possível nevar no inverno.

O relevo é bastate diversificado, com vastas planícies, elevadas serras, e áreas de planalto

Alguns tipos humanos característicos que encontramos nessa Região, são os colonos, os madeireiros, os agricultores, os pescadores e os indígenas.

Região Sul teve contribuições de vários povos (europeus, indígenas, africanos, platinos) mas, notadamente, carrega forte influência dos imigrantes de origem europeia.

 

Região Sudeste

 

Ocupando cerca de 11% do território nacional, é a região com a maior população e também é a mais desenvolvida economicamente. É na Região Sudeste onde estão localizados os maiores centros gastronômicos do Brasil - Rio de Janeiro e São Paulo - cidades também consideradas metrópoles globais, por terem expressiva influência econômica.

Além de ser a região mais populosa do Brasil, é também a mais povoada. Essa alta densidade demográfica pode ser atribuída ao fato histórico de ter recebido inúmeros imigrantes, tanto de outras regiões do Brasil, como vindos de outros países.

A industrialização da Região Sudeste, que se desenvolveu expressivamente entre as décadas de 1940 e 1950, contribuiu para o surgimento de empresas públicas e privadas, produtoras de matérias primas e de bens de consumo. Esse crescimento atraiu a população do campo para a área urbana (êxodo rural), e migrantes do restante do País e do exterior. 

Alguns imigrantes chegaram a construir locais onde há presença maciça de pessoas do país de origem:

• Nova friburgo, no Rio de Janeiro, fundada por suiços;
• bairro da Liberdade, em São Paulo, ocupado por japoneses;
• bairro do Bixiga, em São Paulo, ocupado por italianos;
• interior do Espírito Santo e Petrópolis, onde os alemães se instalaram.

 

Limites e Fronteiras

Limite é a linha que separa os territórios. Essa demarcação recebe o nome de limite, que é definido por lei, tanto o limite municipal, quanto o estadual e o federal. Território é um espaço geográfico cujos limites políticos são definidos natural ou artificialmente.

• Limites naturais são determinados por elementos naturais de uma paisagem (rios, montanhas, vales, etc.). 
• Limites artificiais são determinados por elementos construídos pelos seres humanos (linhas imaginárias, estradas, placas, pontes, etc.).   

Os limites podem ser naturais (montanhas, rios, etc) ou criados pelos seres humanos (placas, pontes, estradas, etc).

Quando essas separações de áreas dividem municípios, chamamos de limites; se dividem estados, chamamos de divisas; se dividem países, chamamos fronteiras.

O Brasil, como parte da América do Sul, faz fronteira com outros países sul-americanos. São eles: Chile, Equador, Argentina Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Venezuela.

 

 

 

 

Vias de Deslocamento

 

Podem ser  terrestres, hidroviárias, ou aéreas.

 

As VIAS TERRESTRES são classificadas de acordo com suas características, como vias urbanas, vias rurais e rodovias radiais.

 

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) classifica as vias urbanas em quatro tipos: 

• Via de trânsito rápido - Trânsito livre e sem travessia de pedestres;
• Via arterial - Geralmente controlada por semáforo;
• Via coletora - Coleta e distribui o trânsito para entrada ou saída das vias de trânsito rápido ou arteriais;
• Via local - Geralmente não semaforizada e destibnada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

 As vias rurais se diferenciam pela existencia ou não de pavimentação.

• Não pavimentadas - Estradas

• Pavimentadas com qualquer tipo de cobertura de solo - Rodovias

- Rodovias federais: indicadas pelas letras BR

- Rodovias estaduais: indicadas pela sila do estado ao qual pertencem.

 

Essas rodovias podem ser radiais, longitudinais, transversais, diagonais ou de ligação. 

As vias ferroviárias ou férreas transportam pessoas e mercadorias por meio de trilhos de ferro.

 

 

As VIAS HIDROGRÁFICAS ou hidrovias são utilizadas para transporte de passageiros ou de mercadorias, em oceanos, mares ou rios e lagos.

 

 

As VIAS AÉREAS é a opção de deslocamento mais cara., mas é bastante utilizada para encurtar distâncias, por meio de aviões e helicópteros controlados eplos aeroportos espalhados por todo o Brasil.

Todas as vias aprsentam vantagens e desvantagens referentes ao caminho, percurso e gastos com manutenção. Para evitar acidentes, algumas medidas devem ser adotadas para que o meio de transporte escolhido ofereça segurança para todos os envolvidos.

REVISÃO 4º Ano - 3º Bimestre

O Território Brasileiro

O Território brasileiro  ocupa uma extensão de mais de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados e está situado na América do sul. O Brasil é o quinto maior país do mundo, perdendo em extensão apenas para a Rússia, o Canadá, a China e os Estados Unidos.

Os países que fazem parte da América do Sul são Brasil, Chile, Equador, Argentina Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Venezuela. O Brasil é o maior em extensão.

 

Pontos Extremos do Brasil

Os pontos extremos do território brasileiro são:

• Ao norte - A nascente do Rio Ailã, em Roraima
• Ao sul - O Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul
• A leste - A Ponta do seixas, na Paraíba
• A oeste - A nascente do Rio Moa, no Acre

 

Os territórios possuem uma área delimitada por áreas vizinhas. Essa demarcação recebe o nome de limite, que é definido por lei, tanto o limite municipal, quanto o estadual e o federal.

Os limites podem ser naturais (montanhas, rios, etc) ou criados pelos seres humanos (placas, pontes, estradas, etc).


Quando essas separações de áreas dividem municípios, chamamos de limites; se dividem estados, chamamos de divisas; se dividem países, chamamos fronteiras.

 

A Divisão do Território Brasileiro 

Devido à diversidade cultural e diferenças de relevo, clima, vegetação, etc., o IBGE dividiu o território brasileiro em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

O Povoamento do Território e Formação do Povo Brasileiro

Temos logo de início a figura do indígena. Esse povo tirava da natureza apenas o suficiente para sua sobrevivência. Com a chegada dos colonizadores portugueses os ambientes começaram a ser fortemente modificados. Com a exploração de mais recursos naturais, outros povos se chegaram ou foram trazidos para habitar o Brasil, como os negros escravizados da África, outros europeus e japoneses.

A chegada de tantos povos diferentes favoreceu uma riquíssima mistura, principalmente entre o indígena, o branco europeu e o negro africano. 

O nosso País ganhou uma população mestiça e pluricultural, graças às influências culturais recebidas dos povos indígenas, africanos, europeus e de outros imigrantes.
 

Nesse contexto de deslocamento de pessoas e mistura de povos, há alguns conceitos muito importantes para destacarmos:

• Migração: É o deslocamento de um indivíduo ou grupo de indivíduos pelo espaço geográfico.
• Migrantes: É toda pessoa ou grupo de pessoas que mudam da sua região de morada para outra.
• Êxodo rural: Migração de pessoas do campo para a cidade.
• Etnia: Grupo de pessoas que estabelecem um vínculo de identidade a partir de características físicas e culturais comuns.
• Miscigenação: Mistura de povos de tipos físicos e costumes diferentes.
  

 

Territórios Étnicos-culturais

 

A história das etnias indígena e negra no Brasil é marcada pela injustiça desde o período da colonização: terras que pertenciam aos indígenas foram tomadas pelos europeus e os negros africanos foram escravizados durante séculos.

A Constituição brasileira de 1988 prevê o direito de posse da terra tanto para os indígenas quando para os descendentes quilombolas (com ancestralidade negra). 

Observe abaixo o gráfico do IBGE com dados de 2010, onde foi registrada a distribuição da população indígena por regiões. Nele você pode visualizar a Região e o quantitativo da população indígena do País.

 

A Divisão Administrativa do Brasil

A Constituição Federal é o documento onde se encontram os direitos e deveres dos cidadãos e a forma como o País deve ser administrado.

O Governo federal é constituído de três poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Cada um com suas funções.

Os Estados - Unidades Político-administrativas

Cada estado possui uma administração, mas todas são subordinadas ao Governo federal. Os 26 Estados e o Distrito Federal (onde está localizada Brasília, capital do Brasil), também podem ser chamados de Unidades Federativas do Brasil.

Essas unidades federativas estão divididas nas cinco grandes regiões, e cada estado possui uma sigla que o representa e uma capital. Veja abaixo:

 

 

 

 

A Escolha dos Nossos Governantes

No Brasil, escolhemos nossos representantes pelo voto livre e secreto. Isso significa que temoa a liberdade de escolher o candidato em quem queremos votar e não precisamos dizer a ninguém em quem estamos votando.

É importante saber que o voto em nosso País é:

• obrigatório para os eleitores de 18 a 70 anos;
• facultativo para pessoas entre 16 e 18 anos, para quem tem mais de 70 anos e para os adultos que não sabem ler nem escrever;
• proibido para os jovens que prestam serviço militar inicial e obrigatório.

A cada 4 anos, os cidadaõs brasileiros vão às urnas para votar nos candidatos aos cargos de prefeito, vereados, governados, deputado, senador e presidente.

 

DIAS DE FÚRIA

Diariamente os noticiários gritam em telas de alta definição sobre mais um dia de fúria, mais um episódio de brutalidade que parece não ter fim. A violência desmedida que temos presenciado já não choca a todos como antes, talvez porque a repetição tem o poder de anestesiar. Mas não deveria. O ser humano, antes guiado por sua consciência e um senso básico de civilidade, parece ter perdido os limites.

Nos semáforos, nos transportes públicos, nas redes sociais — não importa o cenário, o ódio é disseminado como quem joga sementes ao vento, sem se preocupar com o terreno onde irão germinar. Vemos explosões de ira por motivos banais, gestos impensados transformando-se em tragédias irreversíveis. É muito triste! Uma simples discussão de trânsito se converte em confrontos fatais. Uma divergência de opinião é suficiente para provocar ofensas e até agressões físicas. 

É como se houvesse uma ruptura invisível entre a razão e o impulso, e o que antes era segurado por um fio tênue de empatia e respeito ao próximo agora se desfaz diante da menor provocação. O ser humano se tornou um vulcão pronto a explodir, com a lava da intolerância e da brutalidade corroendo o que restava de harmonia social.

Onde foi que perdemos o senso de humanidade? Talvez no silêncio cúmplice, no hábito de assistir e não agir, na normalização de pequenos atos de agressividade até que se tornassem grandes o suficiente para devastar. Somos espectadores de nossos próprios dias de fúria, cegos à deterioração de nossa capacidade de conviver.

E assim seguimos, testemunhando o caos diário, esperando por um milagre que restaure a civilidade perdida. Mas até que isso aconteça, restam apenas as manchetes frias e uma sociedade cada vez mais insensível à própria dor que causa.