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quinta-feira, 9 de abril de 2009

A ORIGEM DA PÁSCOA

A Páscoa é uma data-base no calendário cristão e deve ser celebrada no primeiro domingo seguinte à lua cheia depois do dia 21 de março (início da Primavera), conforme as tradições. Existe uma complicada fórmula matemática para calcular essa data. A partir da Páscoa, determina-se facilmente as outras datas móveis: o domingo de Carnaval ocorrerá sempre 49 dias antes da Páscoa e o dia de Corpus Christi, 60 dias depois.
Para os cristãos, a Páscoa representa a ressurreição de Cristo, três dias depois de sua morte na cruz. Para os judeus, que não reconhecem a figura de Cristo, a comemoração ocorre durante a semana seguinte à da Páscoa cristã.

Ovos - A Páscoa sempre foi considerada o símbolo de uma nova vida, e o ovo pascal já era conhecido pelos judeus com a mesma simbologia. O ovo também aparece na mitologia pagã, com as histórias do Pássaro-Sol saindo do Ovo Mundial. Em alguns costumes pagãos, o Céu e a Terra são formados pelas duas metades de um ovo. Como o ovo era um símbolo óbvio da Ressurreição de Jesus para os antigos cristãos, tornou-se parte das festas cristãs da Ressurreição na Páscoa.

A pintura dos ovos com cores vivas simboliza as cores trazidas pelo Sol na Primavera. A tradição dos ovos decorados chegou à Europa na Idade Média, levada pelos cruzados - era prática comum entre egípcios, persas, fenícios, gregos e romanos pintar ovos para oferecê-los como presente em seus festivais de Primavera. Na Polônia e na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuídos às pessoas de sua corte. No século XVII, o papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.


Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a direção do nascente - Leste. Daí a palavra Easter. As primeiras cestas de Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre.




Romanos - Os antigos romanos promoviam corridas pascoalinas em circuitos ovais e dando ovos de presente. Dois tradicionais torneios pascoalinos eram a busca e a rolagem dos ovos de Páscoa. A busca era feita pelas crianças na manhã da Páscoa, nas dependências da casa e mesmo fora das residências, com as crianças mais velhas ajudando as mais novas. Havia prêmios especiais em doces para quem encontrasse mais ovos. Numa celebração comunitária da Páscoa, outros ovos eram escondidos em lugares públicos, para serem encontrados pelas crianças. Já a rolagem dos ovos era um torneio com prêmio para quem rolasse os ovos sem quebrar, na maior distância, geralmente colina abaixo.

Os desfiles de Páscoa, como os realizados em Nova York, começaram na Idade Média, como continuação do Passeio de Páscoa, em que as pessoas das cidades usavam suas melhores roupas no passeio das igrejas aos campos. E o costume de usar roupas novas na Páscoa começou no ano 300, com o primeiro imperador cristão, Constantino: ele decretou que os membros de sua corte deveriam trajar as melhores roupas nesse dia.

Coelho por lebre - O coelho de Páscoa é uma versão moderna de um símbolo pascoalino muito antigo. A lebre (parente do coelho) era sagrada para a deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa.

O costume de procurar os ovos de Páscoa foi iniciado por uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, que tinham como passatempo encontrá-los.

Segundo uma antiga tradição, o quarto presidente (de 1809 a 1817) dos Estados Unidos, James Madison; sua mulher Dolly (ou Dolley) e o filho John iniciaram na Casa Branca o costume de na segunda-feira de Páscoa fazerem anualmente uma festa em que as crianças procuram os ovos escondidos na Casa Branca. Em 1878, essa tradição estava descontinuada, talvez em função de protestos de crianças pobres que marchavam com seus cestos até a Casa Branca. Elas foram convidadas a entrar na Casa Branca pelo presidente Rutherford B. Hayes e sua esposa, retomando a tradição.


Tradições - Existem muitas tradições pascoalinas, em todo o mundo. As crianças canadenses acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, normalmente confeitados. As famílias celebram a data comprando novas roupas, preparando cardápios especiais, além de participarem dos serviços religiosos pascoalinos.
Em certos lugares da Alemanha e da Áustria, ovos verdes eram usados na Quinta-feira Santa. Povos eslavos decoravam seus ovos em padrões especiais de ouro e prata. Artistas austríacos desenhavam padrões aplicando plantas novas e pequenas em volta dos ovos, que eram então cozidos. As plantas eram então removidas, revelando um extraordinário padrão branco.

Na Alemanha e em outros países, os ovos cozidos não são quebrados, mas seu conteúdo é removido por um furo na base de cada ovo. Os ovos assim esvaziados são colocados para secar em arbustos e árvores durante a semanada Páscoa. Os armênios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, da Virgem Maria e outras imagens religiosas.



Bruxas - Na Suécia, os rituais são parecidos, incluindo o Domingo de Ramos, que marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, recebido com ramos de palmeiras. Existe a superstição de que as bruxas ficam especialmente poderosas nesta semana. Numa terça-feira como a de hoje, elas voam em suas vassouras para se juntar ao demônio num lugar chamado “Blakulla”, retornando no sábado seguinte. Na manhã de Páscoa, as pessoas temem acender suas lareiras, porque as bruxas de Páscoa podem ter deixado algum feitiço sobre as chaminés, a caminho de Blakulla. Para se assegurarem de que estão livres de feitiços, queimam nove tipos diferentes de árvores antigas.

Para que as vassouras das bruxas voem, são molhadas com uma poção secreta, segundo a lenda, e elas se reúnem nas torres das igrejas para seguirem juntas até Blakulla. Aproveitam para raspar algum metal dos sinos, pois este seria usado nessa poção. Assim, é prova de coragem entre os rapazes passar num campanário a noite anterior à Páscoa, sem fazer qualquer movimento, pois se forem descobertos pelas bruxas tornam-se instantaneamente calvos. Também são comuns cruzes e outros símbolos sacros nas portas, tiros para o céu e outras práticas anti-bruxas.

Crianças suecas costumam se vestir de bruxas (como no Dia das Bruxas dos Estados Unidos, doces ou travessuras), levando pequenos cartões decorados (Easter letters). Na área ocidental do país, os cartões são colocados nas caixas de correio ou sob as portas, mantendo-se secreta a identidade de quem os envia.

Na tarde antes da Páscoa, costumam comer ovos de Páscoa, que são cozidos e em muitos casos decorados, mas longe das tradições existentes em outros países. Nas manhãs de Páscoa, bem cedo, os rapazes se reúnem nas vilas, munidos de galhos, e percorrem cada fazenda na região, batendo com os galhos nas garotas, até que elas lhes dêem de beber algo que não seja água. Depois de algumas incursões, podem ser bem desagradáveis. Na noite seguinte, em algumas regiões do país, elas se vingam, aplicando-lhes seu próprio remédio...

Na quarta-feira antes da Páscoa (Dymmelsonsdagen), é comum prender objetos atrás das roupas das vítimas, de forma a que nada suspeitem e fiquem circulando com esses objetos pelo maior tempo possível.


Fonte: Novo Milênio

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