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terça-feira, 4 de novembro de 2008

É HOJE!!! O RESULTADO DA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DOS E.U.A.

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Hoje estamos a espera do resultado das eleições para presidente dos Estados Unidos da América. Mas, por que nós, aqui no Brasil (e em outros países!) estamos ligados nesse resultado e, de certa forma, anciosos por conhecê-lo?! Na verdade, essa eleição traz como opções para os norte-americanos, duas personalidades bem diferentes e de grande importância por suas histórias de vida e ideologia, além de visão de mundo, mesmo.

Pode representar uma "nova era" para a história da desse país, que está bastante dividido entre os dois candidatos. De acordo com as pesquisas divulgadas, a vitória está voltada a Obama que , se eleito, será o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América.
Vamos aguardar... Não quero expor minha posição, mas confesso, estou anciosa!!!
Para conferir um pouco da história dos dois candidatos, assita o vídeo produzido pela Globo - exibido ontem, 03/11/2008, no Jornal Nacional - ou/e leia o texto (é o mesmo falado no vídeo). Muito legal!
Um EXCELENTE resumo sobre os dois!!! Confira!

Conheça a história de vida de Obama e McCain
McCain foi um jovem piloto que lutou no Vietnã e já sofreu torturas pelo seu país. Obama nasceu no Havaí, morou na Indonésia e se formou em Direito em Harvard. Dois candidatos diferentes e marcantes.

Na terça-feira à noite, milhões de americanos ainda estarão votando e escolhendo entre dois personagens muito diferentes e muito marcantes. A onda Obama nasceu no Havaí. Em 4 de agosto de 1961, o filho de pai negro, africano, e mãe branca, americana, ganhou o nome do pai: Barack, "abençoado" em suaíli, língua queniana.
Com 2 anos, Barack Hussein Obama se tornou órfão de pai vivo, quando ele se separou da mãe e voltou para o Quênia. Ann Dunham casou-se, de novo, com um estrangeiro, Lolo Soetoro, indonésio. Antes de se mudarem para a Indonésia, viveram dois anos felizes no Havaí.

A lenda John McCain começou quando um míssil vietnamita alvejou o caça do jovem piloto, que atacava Hanói. Na capital do então Vietnã do Norte, John foi arrastado pelo povo, para fora de um rio direto para a câmara de torturas.
O governo comunista ainda não sabia o troféu que caíra de pára-quedas. John Sidney McCain, o terceiro, pertence a uma dinastia da Marinha dos Estados Unidos: pai e avô almirantes. Nasceu em uma base naval americana, no Panamá, em 29 de agosto de 1936.
Seu avô foi comandante na Segunda Guerra Mundial, seu pai era comandante no Vietnã. Bonitão, John McCain sempre foi namorador. Seu sobrenome lhe permitiu várias pequenas indisciplinas na vida de caserna.
Amante de livros e filmes, ele tinha como ídolo e inspiração um ator que estreou no cinema fazendo um soldado seriamente ferido em combate: um certo Marlon Brando.
O homem mais bonito do mundo é “Harry Belafonte". A mãe de Barack Obama recorria ao mais popular ator e cantor negro da América, quando percebia o menino amuado por discriminações sofridas na escola.
Filho de uma família multicultural, o menino descobriu o racismo, aos 9 anos, lendo revistas com anúncios e reportagens sobre negros que se submetiam a um tratamento químico de embranquecimento. A criança levou um nocaute emocional.
"Eles davam nó em nossos corpos", conta Bill Austin, que ficou preso ao lado da cela de John McCain.
As torturas vietnamitas dilaceravam músculos e articulações. "Nós fazíamos buracos nos tapumes que separavam os pátios da prisão. Foi por um buraquinho desses que vi John McCain pela primeira vez", lembra Austin.
Mesmo com uma perna e os braços quebrados, McCain foi barbaramente torturado. Reconhecido como prisioneiro ilustre, os vietnamitas ofereceram a libertação de McCain, mas John recusou o privilégio.
"Este é o sentido da vida dele, tornar-se presidente dos Estados Unidos", afirma a militante ambientalista Hazel Johnson, que conheceu Obama trabalhando com as comunidades pobres de Chicago. "Era um jovem brilhante", ela conta.
Um jovem que tinha sofrido muito para entender quem era. Aos 10 anos, voltara ao Havaí, para morar com os avós. Era o único negro de sua classe e vítima de deboche dos colegas brancos.
Em toda a sua vida, tinha passado apenas um mês com o pai. Na adolescência, usou drogas, segundo ele, para fugir de si mesmo. Inteligência acima da média, brilhou em todas as escolas e faculdades que cursou, trabalhou com os pobres da periferia de Chicago e foi à África conhecer seus antepassados.
Voltou à América decidido a entrar na política, casou com a advogada Michelle e tem duas filhas, Malia e Sasha.
Apesar de os dois candidatos afirmarem que raça não é um tema nessa eleição, é sim. Barack Obama desconcerta racistas de todas as cores, pois ele não é negro nem branco: é mulato.
"Não sou negro, sou marrom", escreveu Obama em sua autobiografia. Quando nasceu, o casamento inter-racial era crime na maioria dos Estados Unidos.
De volta da guerra, fisicamente impossibilitado de seguir a carreira militar, John McCain decidiu servir ao país, em Washington. Seu primeiro casamento terminou, casou-se de novo com a milionária Cindy Hensley. Tem quatro filhos e três filhas, uma adotada por Cindy em Bangladesh.
McCain voltou ao Vietnã para trabalhar pelo reatamento das relações diplomáticas com os Estados Unidos. Em 2000, perdeu a nomeação do partido republicano para George W. Bush.
Este ano, a campanha de John McCain sofreu dois golpes: um foi escolher sua vice no Alasca, uma bomba no próprio pé; o segundo golpe veio do mercado financeiro, simbolizado em Wall Street por um touro. Só que o bicho que fugiu do controle foi outro. Um mercado “urso” é como se chama um mercado em tendência de queda. O colapso da economia americana atingiu as pretensões de McCain.
Barack e John: dois lados do espelho do sonho americano. Depois de terça-feira, um deles vai acordar presidente. Até lá, o mundo vai ter insônia.
Todas as pesquisas de opinião feitas neste domingo dão vantagem ao candidato democrata. Na Fox News, Obama está com 50%, contra 43% de McCain. Pelo Instituto Gallup, a diferença é ainda maior: 55% para Obama e 44% para McCain.

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