Depois da Revolução Francesa (1789) a França mudou em vários aspectos: os ideais de liberdade , igualdade e fraternidade foram amplamente defendido pelas pessoas. Dez anos após, havia uma grande desordem no país. O Diretório responsável pelo governo e controlado pela burguesia não conseguia resolver a situação e a oposição ( jacobinos e monarquistas) ameaçavam tomar o poder.
Um determinado general chamava a atenção por sua bravura e inteligência estratégica e, aos olhos da burguesia, ele seria o único capaz de pôr ordem em toda a situação. No auge da crise, Napoleão abandonou seu exército em camapnha no egito e dirigiu-se a França. Foi aclamado pela população e tomou o poder com um golpe de estado que ficou conhecido como 18 Brumário. Uma das primeiras resoluções de napoleão foi a extinção do Diretório e a instituição do Consulado, novo órgão executivo formado por três cônsules (sendo o primeiro, o próprio Napoleão).
Governando de forma despótica por 16 anos, pouco a pouco os ideais iluministas foram sendo deixados para trás pelo novo governante. Prometeu fazer da França a maior potência mundial. Soube promover a conciliação entre grupos opositores e recuperou as finanças do país criando o Banco da França, reorganizando os impostos, construindo estradas e pontes e melhorando os serviços de correios e telégrafos.
A maior das maiores realizações de Napoleão no campo legislativo foi o Código Civil Napoleônico. Quando tornou-se imperador, Napoleão Bonaparte continuou as reformas jurídicas e finalizou-as com a elaboração do Código Comercial e do Código Penal.
Para desfrutar de tranquilidade para continuar as reformas em seu país, Napoleão estabeleceu uma trégua internacional. Essa trégua durou pouco, pois em 1803, Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia uniram-se e declarararam guerra à França; o motivo: medo da concentração de poderes por Napoleão e seu sucesso na reorganização do país. Sempre forte e imbatível, a França apenas "esbarrava" em um obstáculo à sua vitória total: a Inglaterra e seu poderio nos mares. Tentou invadí-la mas sua frota marítima foi destruída pelos ingleses no litoral da Espanha (Batalha de Trafalgar). Derrotou a Prússia, tomou a Península Itálica e isolou a Áustria. Mas ainda faltava resolver o problema "Inglaterra". A única forma de derrotá-la seria minando sua economia. Em 1806 Napoleão decretou o Bloqueio Continental, que determinava que nenhum país deveria comercializar com a Inglaterra. O país que desobedecesse teria seu território ocupado.
Para desfrutar de tranquilidade para continuar as reformas em seu país, Napoleão estabeleceu uma trégua internacional. Essa trégua durou pouco, pois em 1803, Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia uniram-se e declarararam guerra à França; o motivo: medo da concentração de poderes por Napoleão e seu sucesso na reorganização do país. Sempre forte e imbatível, a França apenas "esbarrava" em um obstáculo à sua vitória total: a Inglaterra e seu poderio nos mares. Tentou invadí-la mas sua frota marítima foi destruída pelos ingleses no litoral da Espanha (Batalha de Trafalgar). Derrotou a Prússia, tomou a Península Itálica e isolou a Áustria. Mas ainda faltava resolver o problema "Inglaterra". A única forma de derrotá-la seria minando sua economia. Em 1806 Napoleão decretou o Bloqueio Continental, que determinava que nenhum país deveria comercializar com a Inglaterra. O país que desobedecesse teria seu território ocupado.
Os exércitos franceses já estavam desgastados pelas guerras. Vários países da Europa criticavam o Bloqueio por dependerem do comércio com os ingleses. Portugal nunca aderiu ao bloqueio e teve seu território invadido em 1808. No final de 1811, a Rússia rompeu o bloqueio e também teve seu território invadido. O exército de Napoleão teve uma grande surpresa: não encontraram resistência porém, pelo caminho, encontravam tudo destruído o que dificultou o abastecimento das tropas. Sem suprimentos, com frio e com as tropas russas na retaguarda, o exército francês foi aniquilado. Dos 600 mil soldados, apenas 60 mil retornaram para a França.
Napoleão, depois da derrota, abdicou e em 1814 foi exilado na Ilha de Elba, no Mar Mediterrâneo. Luís XVIII, da disnatia dos Bourbons assumiu o governo. Isso gerou uma grande insatisfação popular. Sabendo disso, Napoleão fugiu do exílio e voltou para Paris. Chagando lá foi aclamado pela população e voltou ao poder. Novamente Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia uniram-se e em junho de 1815 derrotaram o imperador em Waterloo. Seu governo dessa vez teve duração de 100 dias. Napoleão foi levado para a Ilha de Santa Helena, no meio do Oceano Atlântico, onde permaneceu sob vigilância da Inglaterra até 1821, quando morreu.
Em 1814, os quatro países que derrotaram Napoleão, entre outros, reuniram-se no Congresso de Viena que teve como objetivo fazer a Europa retornar às configurações anteriores a 1789 e reafirmar o antigo regime. Conseguiram fazer com que alguns países tivessem o absolutismo restaurado, porém a experiência da Revolução Francesa e da Era Napoleônica havia transformado para sempre os sentimentos e movimentos na Europa. Já não era possível voltar atrás.
Na América espanhola começaram a surgir vários movimentos de independência. Os domínios espanhóis na América estavam dividos em quatro vice-reinados e quatro capitanias gerais. Havia uma elite formada por espanhóis (chapetones) e seus descendentes (criollos). O restante da população, cerca de 15 milhões de pessoas, era na sua maioria mestiça, índia e escrava de origem africana.
Entre 1810 e 1815, as capitanias da Venezuela e do Chile e os vice-reinados do Rio da Prata e da Nova Espanha foram marcados por revoltas e tentativas de liberdade. Os criollos lideraram os conflitos entre as juntas de governo e a coroa eespanhola. Os setores sociais envolvidos interpretavam a indepêndencia em relação à metrópole, de forma bem diferente: para os criollos e chapetones, a independência representava liberdade política e econômica; para os indígenas e mestiços, significava fim dos tributos e a promessa de melhores condições de vida e de trabalho.
San Martín e Simón Bolívar foram os líderes da independência na América Espanhola. Em junho de 1816 as Provìncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) tornaram-se independente. San martín tornou Chile e Peru independentes. Em 1821 era a vez de Lima tornar-se independente. Simón Bolívar queria formar uma grande nação - Grã-Colômbia - integrada por Venezuela, Colômbia e Equador, o que não se realizou. Em 1815 escreveu a Carta de Jamaica onde declarava não compreender porque razão países com uma mesma língua, costumes e religião não poderiam formar um único estado.
O México se destacou como o cenário onde ocorreu o movimento popular e mais radical da luta contra o dompinio colonial na América. Dois sacerdotes lideraram essas lutas: padre Miguel de Hidalgo e José Maria Morelos. Ambos foram mortos e os movimentos reprimidos.
No início dos anos de 1820 espanhóis e criollos temiam perder poder devido aos constantes levantes populares. Por isso, as elites se anteciparam e declararam a independência do México, sob a liderança de Augustín Itúrbide. Em 1821 Itúrbide anexou as colônias espanholas da América Central ao México. Dois anos depois essas colônias romperam com esse governo e formaram as Províncias Unidas da América Central. A união durou pouco, e em 1838 separaram-se formando os países: Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica.
No final do século XIX restavam apenas Porto Rico e Cuba como colônias da Espanha. A primeira guerra pela independência de Cuba iniciou-se em 1868 e durou dez anos, não obtendo sucesso. Haviam dois grupos com idéias bem diferentes em relação à independência cubana: autonomistas (defendia a plena autonomia de Cuba após a independência) e anexionistas (idealizavam que Cuba se separasse da Espanha e se unisse aos Estados Unidos). Luta pela independência quase vencida, entra em cena os Estados Unidos e declaram guerra aos Espanhóis. A espanha foi vencida, aceitou a declaração de independência de Cuba em 1898 e cedeu Porto Rico, além de outras áreas no Oceano Pácifico, como as Filipinas. cuba livrou-se de séculos de dominação espanhola e iniciava agora, dominação exercida pelos Estados Unidos. A Emenda Platt, aprovada pelo senado americano, dava direito aos EUA de intervir em Cuba sempre que os interesses americanos estivessem ameaçados.
Obrigada, ajudou bastante .
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