Os sul-africanos comemoraram, nesta quinta-feira (11/02), o 20º aniversário da libertação do líder negro Nelson Mandela.
O evento, após 27 anos de prisão, é considerado um marco para o fim do regime de apartheid na África do Sul.
Na época, o país estava à beira de uma guerra civil, com confrontos constantes entre o governo de minoria branca e a maioria de população negra.
Hoje, aos 91 anos, Mandela raramente faz aparições em público.
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«Foi o princípio do fim da indignidade», estas, foram as palavras ditas na manhã do dia 11 pelo arcebispo Desmond Tutu, num comentário à libertação de Nelson Mandela, que aconteceu nesta terça-feira.
A decisão de libertar Nelson Mandela foi anunciada por Frederik de Klerk e colocou um ponto final a mais de 27 anos na prisão.
De mão dada com a então mulher, Winnie, os primeiros passos em liberdade de Nelson Mandela foram acompanhados e aplaudidos por uma multidão no local e em directo por todo o mundo.
Era o caminho para a liberdade, um caminho difícil cuja meta não se atinge sozinho.
Sem rancor, Nelson Mandela apelou à reconciliação, democracia e igualdade. Foi eleito o primeiro presidente negro da África do sul, e no discurso de posse, renovou a mensagem de toda uma vida – que haja justiça, paz, trabalho, pão, água e sal, para todos.
Recebeu mais de 250 prémios, entre eles o Nobel da Paz. Mudou a história e o mundo. A luta contra a SIDA tem sido agora, uma das batalhas, depois de ter perdido há 5 anos, o único filho, vitima de SIDA.
Com 91 anos, Nelson Mandela é o mais amado dirigente mundial. Como dizia Peter Gabriel, se o mundo pudesse ter apenas um pai, nós escolheríamos Nelson Mandela.
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Fontes:
BBC Brasil
TSF Rádio Notícias - Portugal
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