Em 20 de julho de 1969, exatamente às 23 horas, 56 minutos e 20 segundos de Brasília, o astronauta americano Neil Armstrong, 38 anos, entrava para a história como o primeiro homem a pisar na Lua e avistar a Terra de lá.
A bordo da nave Apolo XI, ele, Edwin Aldrin, conhecido como "Buzz" (zumbido) e Michael Collins cumpriram a missão de alunissar (aterrisar na Lua) após levantarem vôo em 16 de julho do mesmo ano.
Como comandante da Apolo XI, Armstrong pilotou o módulo lunar com Aldrin, enquanto Collins permaneceu no outro módulo em órbita lunar. Por quase duras horas e meia, os dois coletaram amostras do solo lunar, fizeram experimentos e tiraram fotografias.
O mundo inteiro permaneceu em alerta naquele dia. Nada menos que 850 jornalistas de 55 países registraram o acontecimento. E estima-se que cerca de 1,2 bilhão de pessoas testemunhavam via satélite a alunissagem, considerada impossível tempos atrás. Muitos, inclusive, ainda duvidam de que tal fato tenha realmente acontecido, mesmo com tantas outras missões tripuladas que se lançaram no espaço, após Armstrong ter colocado seu pé esquerdo, coberto pela bota azul, no chão fino e poroso do solo lunar.
"Este é um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade" ("That's one small step for man, one giant leap for mankind"), frase dita pelo astronauta, ouvida no mundo inteiro.
Antes do primeiro passo
Se o homem conquistou o espaço, deve isso à Guerra Fria: disputa de poder entre americanos e soviéticos, principalmente durante as décadas de 60 e 70. Esse conflito ideológico-armamentista dos Estados Unidos com a ex-União Soviética alcançou o seu ponto máximo nesse período, num fenômeno que atingia todo canto do planeta, inclusive o Brasil, ao dar o tom dos acontecimentos políticos, culturais e científicos. A cada vez que essas duas superpotências se estranhavam, o mundo sentia os reflexos da disputa.
O movimento hippie, por exemplo, foi uma forma de escapar dessa luta ideológica, que dividiu o mapa-mundi em dois: direita/esquerda, capitalista/comunista.
As redes de comunicação, no entanto, se expandiram por conta desse imperativo estratégico-militar, culminando numa cultura televisiva mundial.
Satélites: O início do sonho
Reflexo deste conflito entre Estados Unidos e União Soviética, o presidente John Kennedy prometeu, em discurso proferido na Universidade de Rice (EUA), em 1962, que mandaria um homem à Lua até o fim da década. A promessa era uma resposta à União Soviética que no dia 4 de outubro de 1957 havia lançado ao espaço o primeiro satélite artificial, o Sputinik-1. Depois, foi a vez do astronauta Yuri Gagárin, primeiro ser humano colocado em órbita.
Os próprios satélites possibilitariam mais tarde que pessoas do mundo inteiro assistissem, através de imagens difusas na televisão, os tripulantes da nave Apollo XI caminharem sobre o solo lunar, um século depois de o escritor Júlio Verne ter publicado Da Terra à Lua. Era a concretização do sonho.
Da esquerda para a direita: Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, a tripulação da Apollo XI antes da viagem à Lua.
Saturno V
Um dos grandes responsáveis pelo sucesso da missão Apolo XI foi o engenheiro alemão Werner Von Braun. Filho de um ex-ministro da República de Weimar - o governo alemão que antecedeu a ascensão dos nazistas - ele desenvolveu o míssil V2, com apoio de Hitler, que aterrissou em Londres em 1944, no auge da Segunda Guerra Mundial.
Mas o seu sonho era construir foguetes. Terminada a guerra ele e sua equipe se aliaram aos norte-americanos e montaram o Saturno V, foguete que levou as cápsulas Apolo à Lua.
Curiosidades
No espaço sideral - várias naves apolos foram lançadas ao espaço, após a Apolo XI. Elas eram levadas pelo foguete Saturno V e, uma vez fora da órbita terrestre, se desprendiam do foguete e seguiam em direção à Lua. Depois, se dividiam em duas: o módulo lunar, com dois tripulantes a bordo, descia até a superfície do satélite, enquanto o outro permanecia em órbita, com um terceiro astronauta.
As pegadas - as pegadas dos dois primeiros homens que pisaram na Lua ainda estão intactas no solo arenoso do chamado "Mar da Tranqüilidade". Como não existe vento ou variações atmosféricas que venham a apagá-las, as marcas das botas de Neil Armstrong e Edwin Aldrin devem permanecer impressas na superfície lunar por centenas de milhares de anos.
Custos - o projeto Apolo custou 50 bilhões de dólares. A Apolo I explodiu ainda na plataforma, matando seus três tripulantes na cápsula, durante os testes que antecipariam o lançamento, em 1967. Diante deste fato, a NASA cancelou as duas missões seguintes e passou a enviar naves sem tripulação. Somente na Apolo VII os astronautas voltariam ao espaço.
Poluição lunática - as seis missões enviadas à Lua deixaram algumas lembranças no solo do satélite. São elas: três jipes, seis bandeiras americanas, câmara de TV e equipamentos científicos, utilizados pelos 12 únicos homens que por lá estiveram.
Distância - para se fazer o percurso de quase 1 milhão de quilômetros - ida e volta - eram necessários exatamente sete dias.
Bandeira - Os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin fincaram uma bandeira metálica dos Estados Unidos no solo lunar, além de uma placa assinada por eles e pelo presidente norte-americano na época, Richard Nixon com os dizeres: "Aqui os homens do Planeta Terra puseram pela primeira vez os pés na Lua. Julho de 1969 d.C. Viemos em paz em nome de toda a humanidade".
Sismógrafo - durante as duas horas em que ficaram na Lua, os astronautas da missão Apolo instalaram um sismógrafo, um refletor de raios laser, uma antena de comunicação, um painel aluminizado que serviu como escudo protetor contra radiação solar e uma câmera de TV. Também recolheram 27 amostras de pedras e poeira.
Gravidade - A mochila e o traje dos astronautas pesavam, na Terra, 86 quilos. Peso que em solo lunar diminuiu para 14 quilos, em decorrência da força da gravidade que deixa tudo seis vezes mais leve que na Terra.
Cardápio - A bordo da Apolo XI, salada de frango e molho doce de maçã, com coquetel de camarão para a tripulação, tudo reidratado com pistola de água quente. Os astronautas deveriam comer com colher, diferente do projeto Gemini, que antecedeu ao Apolo, cujos alimentos eram esguichados até a boca através de tubos.
De volta para casa - a nave Apolo XI voltou à Terra, em 24 de julho de 1969, 8 dias, 3 horas e 18 minutos depois de lançada. Caiu no Oceano Pacífico, perto do Havaí. Com medo de contaminação, a Nasa deixou os astronautas de quarentena até o dia 10 de agosto.
Desconfiança - até hoje ainda tem gente que duvida de que o homem realmente pisou na Lua. O jornalista norte-americano Jim Collier reuniu num vídeo suas suspeitas de que a missão nunca aconteceu. Ele analisa, principalmente, as sombras nas imagens transmitidas pelos astronautas diretamente do satélite natural.
Temor - O presidente Richard Nixon já havia preparado um discurso para ler caso a missão da Apolo XI falhasse e os astronautas não conseguissem retornar à Terra. O maior risco era que o módulo lunar não conseguisse decolar da Lua depois das 22 horas que os astronautas haviam ficado no Mar da Tranqüilidade. Edwin Aldrin disse que graças ao treinamento e à concentração não teve medo ao chegar na Lua.
Fonte: O texto foi retiraddo do site IBGE teen.
Você deve saber que muitas pessoas não acreditam que o homem chegou à lua, não é?!
Pois é, há uma página que exibe todas as hipóteses que são levantadas pelos incrédulos! Mesmo que você não seja um deles, vale à pena conferir, pelo menos por curiosodade... Clique AQUI.
A bordo da nave Apolo XI, ele, Edwin Aldrin, conhecido como "Buzz" (zumbido) e Michael Collins cumpriram a missão de alunissar (aterrisar na Lua) após levantarem vôo em 16 de julho do mesmo ano.
Como comandante da Apolo XI, Armstrong pilotou o módulo lunar com Aldrin, enquanto Collins permaneceu no outro módulo em órbita lunar. Por quase duras horas e meia, os dois coletaram amostras do solo lunar, fizeram experimentos e tiraram fotografias.
O mundo inteiro permaneceu em alerta naquele dia. Nada menos que 850 jornalistas de 55 países registraram o acontecimento. E estima-se que cerca de 1,2 bilhão de pessoas testemunhavam via satélite a alunissagem, considerada impossível tempos atrás. Muitos, inclusive, ainda duvidam de que tal fato tenha realmente acontecido, mesmo com tantas outras missões tripuladas que se lançaram no espaço, após Armstrong ter colocado seu pé esquerdo, coberto pela bota azul, no chão fino e poroso do solo lunar.
"Este é um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade" ("That's one small step for man, one giant leap for mankind"), frase dita pelo astronauta, ouvida no mundo inteiro.
Antes do primeiro passo
Se o homem conquistou o espaço, deve isso à Guerra Fria: disputa de poder entre americanos e soviéticos, principalmente durante as décadas de 60 e 70. Esse conflito ideológico-armamentista dos Estados Unidos com a ex-União Soviética alcançou o seu ponto máximo nesse período, num fenômeno que atingia todo canto do planeta, inclusive o Brasil, ao dar o tom dos acontecimentos políticos, culturais e científicos. A cada vez que essas duas superpotências se estranhavam, o mundo sentia os reflexos da disputa.
O movimento hippie, por exemplo, foi uma forma de escapar dessa luta ideológica, que dividiu o mapa-mundi em dois: direita/esquerda, capitalista/comunista.
As redes de comunicação, no entanto, se expandiram por conta desse imperativo estratégico-militar, culminando numa cultura televisiva mundial.
Satélites: O início do sonho
Reflexo deste conflito entre Estados Unidos e União Soviética, o presidente John Kennedy prometeu, em discurso proferido na Universidade de Rice (EUA), em 1962, que mandaria um homem à Lua até o fim da década. A promessa era uma resposta à União Soviética que no dia 4 de outubro de 1957 havia lançado ao espaço o primeiro satélite artificial, o Sputinik-1. Depois, foi a vez do astronauta Yuri Gagárin, primeiro ser humano colocado em órbita.
Os próprios satélites possibilitariam mais tarde que pessoas do mundo inteiro assistissem, através de imagens difusas na televisão, os tripulantes da nave Apollo XI caminharem sobre o solo lunar, um século depois de o escritor Júlio Verne ter publicado Da Terra à Lua. Era a concretização do sonho.
Da esquerda para a direita: Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, a tripulação da Apollo XI antes da viagem à Lua.
Saturno V
Um dos grandes responsáveis pelo sucesso da missão Apolo XI foi o engenheiro alemão Werner Von Braun. Filho de um ex-ministro da República de Weimar - o governo alemão que antecedeu a ascensão dos nazistas - ele desenvolveu o míssil V2, com apoio de Hitler, que aterrissou em Londres em 1944, no auge da Segunda Guerra Mundial.
Mas o seu sonho era construir foguetes. Terminada a guerra ele e sua equipe se aliaram aos norte-americanos e montaram o Saturno V, foguete que levou as cápsulas Apolo à Lua.
Curiosidades
No espaço sideral - várias naves apolos foram lançadas ao espaço, após a Apolo XI. Elas eram levadas pelo foguete Saturno V e, uma vez fora da órbita terrestre, se desprendiam do foguete e seguiam em direção à Lua. Depois, se dividiam em duas: o módulo lunar, com dois tripulantes a bordo, descia até a superfície do satélite, enquanto o outro permanecia em órbita, com um terceiro astronauta.
As pegadas - as pegadas dos dois primeiros homens que pisaram na Lua ainda estão intactas no solo arenoso do chamado "Mar da Tranqüilidade". Como não existe vento ou variações atmosféricas que venham a apagá-las, as marcas das botas de Neil Armstrong e Edwin Aldrin devem permanecer impressas na superfície lunar por centenas de milhares de anos.
Custos - o projeto Apolo custou 50 bilhões de dólares. A Apolo I explodiu ainda na plataforma, matando seus três tripulantes na cápsula, durante os testes que antecipariam o lançamento, em 1967. Diante deste fato, a NASA cancelou as duas missões seguintes e passou a enviar naves sem tripulação. Somente na Apolo VII os astronautas voltariam ao espaço.
Poluição lunática - as seis missões enviadas à Lua deixaram algumas lembranças no solo do satélite. São elas: três jipes, seis bandeiras americanas, câmara de TV e equipamentos científicos, utilizados pelos 12 únicos homens que por lá estiveram.
Distância - para se fazer o percurso de quase 1 milhão de quilômetros - ida e volta - eram necessários exatamente sete dias.
Bandeira - Os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin fincaram uma bandeira metálica dos Estados Unidos no solo lunar, além de uma placa assinada por eles e pelo presidente norte-americano na época, Richard Nixon com os dizeres: "Aqui os homens do Planeta Terra puseram pela primeira vez os pés na Lua. Julho de 1969 d.C. Viemos em paz em nome de toda a humanidade".
Sismógrafo - durante as duas horas em que ficaram na Lua, os astronautas da missão Apolo instalaram um sismógrafo, um refletor de raios laser, uma antena de comunicação, um painel aluminizado que serviu como escudo protetor contra radiação solar e uma câmera de TV. Também recolheram 27 amostras de pedras e poeira.
Gravidade - A mochila e o traje dos astronautas pesavam, na Terra, 86 quilos. Peso que em solo lunar diminuiu para 14 quilos, em decorrência da força da gravidade que deixa tudo seis vezes mais leve que na Terra.
Cardápio - A bordo da Apolo XI, salada de frango e molho doce de maçã, com coquetel de camarão para a tripulação, tudo reidratado com pistola de água quente. Os astronautas deveriam comer com colher, diferente do projeto Gemini, que antecedeu ao Apolo, cujos alimentos eram esguichados até a boca através de tubos.
De volta para casa - a nave Apolo XI voltou à Terra, em 24 de julho de 1969, 8 dias, 3 horas e 18 minutos depois de lançada. Caiu no Oceano Pacífico, perto do Havaí. Com medo de contaminação, a Nasa deixou os astronautas de quarentena até o dia 10 de agosto.
Desconfiança - até hoje ainda tem gente que duvida de que o homem realmente pisou na Lua. O jornalista norte-americano Jim Collier reuniu num vídeo suas suspeitas de que a missão nunca aconteceu. Ele analisa, principalmente, as sombras nas imagens transmitidas pelos astronautas diretamente do satélite natural.
Temor - O presidente Richard Nixon já havia preparado um discurso para ler caso a missão da Apolo XI falhasse e os astronautas não conseguissem retornar à Terra. O maior risco era que o módulo lunar não conseguisse decolar da Lua depois das 22 horas que os astronautas haviam ficado no Mar da Tranqüilidade. Edwin Aldrin disse que graças ao treinamento e à concentração não teve medo ao chegar na Lua.
Fonte: O texto foi retiraddo do site IBGE teen.
Você deve saber que muitas pessoas não acreditam que o homem chegou à lua, não é?!
Pois é, há uma página que exibe todas as hipóteses que são levantadas pelos incrédulos! Mesmo que você não seja um deles, vale à pena conferir, pelo menos por curiosodade... Clique AQUI.
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