Após a Guerra das Duas Rosas (1455-1485), o poder monárquico foi fortalecido. A guerra devastou o reino, enfraqueceu a nobreza e despertou nos habitantes o anseio por um governo forte, que acabasse com as agitações e insegurança. Assim, nascia o absolutismo inglês. Entre as principais características da sociedade absolutista inglesa, podemos dizer que ela era uma sociedade estamental, desigual, que possuía tolerância religiosa, que era comandada por um rei que tinha poderes absolutos. Era uma sociedade onde os três poderes estavam separados (Legislativo, Executivo e Judiciário).
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, por volta de 1770. O primeiro ramo da indústria a ser mecanizado foi a produção têxtil. A principal característica dessa revolução foi o a produção de mercadorias em grande quantidade, ou seja, a inauguração do sistema econômico chamado capitalismo industrial. A sociedade que surgiu da Revolução Industrial estava dividida entre burgueses e proletários.Com a Revolução Industrial a Inglaterra tornou-se o primeiro país totalmente industrializado do mundo e teve como características uma produção em massa e expansão da vida urbana. Podemos resumir o conceito de Revolução Industrial como transformação nas técnicas de produção – de manufatura para maquinofatura.
A sociedade que se formou em torno da industrialização era dividida nas duas camadas sociais citadas no parágrafo anterior: burguesia e proletariado. Os burgueses eram os proprietários das fábricas, dos meios de produção, das matérias-primas e das ferramentas utilizadas. Eram conhecidos como capitalistas e ficavam com o lucro do que era produzido. Os proletários eram a força de trabalho, vendiam sua força de trabalho, recebendo salário pelo seu trabalho.
Seguindo a lógica da política mercantilista, o governo de Elizabeth I interveio bastante na economia e estimulou o comércio e a produção de manufaturas, com o objetivo de diminuir as importações. Além disso, desenvolveu ainda mais a navegação, fazendo dela a base do forte crescimento econômico de seu reinado. O incentivo à navegação incluía prêmios a construtores de navios e facilitava a exploração comercial das colônias americanas. Sob Elizabeth I, em 1588, a Inglaterra ainda derrotou a “Invencível Armada” espanhola e assegurou seu domínio dos mares. Dessa forma, como podemos observar a política mercantilista inglesa caracterizava-se pela grande intervenção do governo na economia.
No século XVI, houve um grande crescimento das manufaturas de lã na Inglaterra, imprescindível para a produção de matéria-prima para a indústria que mais se desenvolvia: a indústria têxtil. Para a produção lanífera continuar, era preciso expandir as áreas destinadas à criação de ovelhas, que forneciam a matéria-prima para fazer tecidos. Iniciou-se então o processo conhecido como cercamentos.
A vida dos operários no começo da industrialização era extremamente dura. Eles trabalhavam de 14 a 16 horas por dia, parando apenas para um rápido almoço. Não havia férias, descanso semanal remunerado ou qualquer outro direito trabalhista. A mecanização do trabalho fez com que não houvesse necessidade de maior contratação de trabalhadores nas fábricas, pelo contrário, causou a dispensa de alguns operários. O cartismo foi o primeiro movimento da classe operária inglesa a reivindicar direitos políticos e a adquirir um caráter nacional. O movimento nasceu em Londres, em 1837, quando uma associação de trabalhadores enviou ao Parlamento a Carta ao Povo, um documento em que requeriam, entre outras coisas, voto secreto, sufrágio universal masculino e parlamentos renovados anualmente.
A partir da Revolução Industrial várias mudanças ocorreram na vida dos operários: os operários tiveram que se adaptar ao tempo das fábricas e das máquinas, assim sendo, houve a necessidade de mais disciplina dos operários que não mais deviam seguir suas necessidades baseadas no tempo da natureza e sim no tempo do relógio da fábrica.
UM GOVERNO ALIADO DA BURGUESIA
A história da Inglaterra industrial não começou com a invenção das máquinas que mecanizaram a produção de mercadorias. Ela teve início muito antes, quando vários governos tomaram diferentes medidas favoráveis ao desenvolvimento econômico inglês.
Nos séculos XV e XVI, os europeus partiram para as conquistas ultramarinas. Os principais resultados da expansão marítima européia foram a conquista de territórios coloniais e a formação de uma rede de comércio que integrou diferentes regiões do planeta num mercado mundial.
A Inglaterra se beneficiou bastante com a formação desse mercado mundial. Além de conquistar valiosas colônias ultramarinas, a rainha Elizabeth I e, mais tarde, o líder da República
Puritana, Oliver Cromwell, fortaleceram a marinha mercante, ajudando a fazer da Inglaterra a potência naval do mundo.
O DOMÍNIO INGLÊS NO COMÉRCIO MUNDIAL
A Revolução Gloriosa, no final do século XVII, consolidou o poderio mercantil inglês. A revolução fez com que o lucro e o desenvolvimento econômico passassem a ser os mais importantes objetivos dos governantes. Essas mudanças criaram um ambiente favorável aos negócios e à industrialização na Inglaterra.
Os ingleses conquistaram o domínio do comércio mundial com as vendas de produtos manufaturados, principalmente de tecidos de algodão, que representavam, mesmo antes da
Revolução Industrial, cerca de 50% das exportações inglesas.
O algodão era obtido em suas colônias ultramarinas, sobretudo na América do Norte. A maior parte dos tecidos manufaturados se destinava aos mercados coloniais da América e da África.
Os enormes lucros advindos do comércio mundial de tecidos impulsionaram a primitiva indústria de algodão e estimularam os ingleses a mecanizar sua produção têxtil. Em meados do século XIX, toda a indústria inglesa estava mecanizada.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, por volta de 1770. O primeiro ramo da indústria a ser mecanizado foi a produção têxtil. A principal característica dessa revolução foi o a produção de mercadorias em grande quantidade, ou seja, a inauguração do sistema econômico chamado capitalismo industrial. A sociedade que surgiu da Revolução Industrial estava dividida entre burgueses e proletários.Com a Revolução Industrial a Inglaterra tornou-se o primeiro país totalmente industrializado do mundo e teve como características uma produção em massa e expansão da vida urbana. Podemos resumir o conceito de Revolução Industrial como transformação nas técnicas de produção – de manufatura para maquinofatura.
A sociedade que se formou em torno da industrialização era dividida nas duas camadas sociais citadas no parágrafo anterior: burguesia e proletariado. Os burgueses eram os proprietários das fábricas, dos meios de produção, das matérias-primas e das ferramentas utilizadas. Eram conhecidos como capitalistas e ficavam com o lucro do que era produzido. Os proletários eram a força de trabalho, vendiam sua força de trabalho, recebendo salário pelo seu trabalho.
Seguindo a lógica da política mercantilista, o governo de Elizabeth I interveio bastante na economia e estimulou o comércio e a produção de manufaturas, com o objetivo de diminuir as importações. Além disso, desenvolveu ainda mais a navegação, fazendo dela a base do forte crescimento econômico de seu reinado. O incentivo à navegação incluía prêmios a construtores de navios e facilitava a exploração comercial das colônias americanas. Sob Elizabeth I, em 1588, a Inglaterra ainda derrotou a “Invencível Armada” espanhola e assegurou seu domínio dos mares. Dessa forma, como podemos observar a política mercantilista inglesa caracterizava-se pela grande intervenção do governo na economia.
No século XVI, houve um grande crescimento das manufaturas de lã na Inglaterra, imprescindível para a produção de matéria-prima para a indústria que mais se desenvolvia: a indústria têxtil. Para a produção lanífera continuar, era preciso expandir as áreas destinadas à criação de ovelhas, que forneciam a matéria-prima para fazer tecidos. Iniciou-se então o processo conhecido como cercamentos.
A vida dos operários no começo da industrialização era extremamente dura. Eles trabalhavam de 14 a 16 horas por dia, parando apenas para um rápido almoço. Não havia férias, descanso semanal remunerado ou qualquer outro direito trabalhista. A mecanização do trabalho fez com que não houvesse necessidade de maior contratação de trabalhadores nas fábricas, pelo contrário, causou a dispensa de alguns operários. O cartismo foi o primeiro movimento da classe operária inglesa a reivindicar direitos políticos e a adquirir um caráter nacional. O movimento nasceu em Londres, em 1837, quando uma associação de trabalhadores enviou ao Parlamento a Carta ao Povo, um documento em que requeriam, entre outras coisas, voto secreto, sufrágio universal masculino e parlamentos renovados anualmente.
A partir da Revolução Industrial várias mudanças ocorreram na vida dos operários: os operários tiveram que se adaptar ao tempo das fábricas e das máquinas, assim sendo, houve a necessidade de mais disciplina dos operários que não mais deviam seguir suas necessidades baseadas no tempo da natureza e sim no tempo do relógio da fábrica.
UM GOVERNO ALIADO DA BURGUESIA
A história da Inglaterra industrial não começou com a invenção das máquinas que mecanizaram a produção de mercadorias. Ela teve início muito antes, quando vários governos tomaram diferentes medidas favoráveis ao desenvolvimento econômico inglês.
Nos séculos XV e XVI, os europeus partiram para as conquistas ultramarinas. Os principais resultados da expansão marítima européia foram a conquista de territórios coloniais e a formação de uma rede de comércio que integrou diferentes regiões do planeta num mercado mundial.
A Inglaterra se beneficiou bastante com a formação desse mercado mundial. Além de conquistar valiosas colônias ultramarinas, a rainha Elizabeth I e, mais tarde, o líder da República
Puritana, Oliver Cromwell, fortaleceram a marinha mercante, ajudando a fazer da Inglaterra a potência naval do mundo.
O DOMÍNIO INGLÊS NO COMÉRCIO MUNDIAL
A Revolução Gloriosa, no final do século XVII, consolidou o poderio mercantil inglês. A revolução fez com que o lucro e o desenvolvimento econômico passassem a ser os mais importantes objetivos dos governantes. Essas mudanças criaram um ambiente favorável aos negócios e à industrialização na Inglaterra.
Os ingleses conquistaram o domínio do comércio mundial com as vendas de produtos manufaturados, principalmente de tecidos de algodão, que representavam, mesmo antes da
Revolução Industrial, cerca de 50% das exportações inglesas.
O algodão era obtido em suas colônias ultramarinas, sobretudo na América do Norte. A maior parte dos tecidos manufaturados se destinava aos mercados coloniais da América e da África.
Os enormes lucros advindos do comércio mundial de tecidos impulsionaram a primitiva indústria de algodão e estimularam os ingleses a mecanizar sua produção têxtil. Em meados do século XIX, toda a indústria inglesa estava mecanizada.
gostei muito do site já que eu estou na 7° série.
ResponderExcluirgostei muito deste conteudo ,acabei de terminar o 8° ano e e eu gosto muito de história digamos que é minha matéria preferida , não sei que é o professor que é bom ou história que é legal...
ResponderExcluirvou descobrir ao passar do tempo .
Adoreii *--* passei na prova estudando só akii vlw *-**-*-*-
ResponderExcluirmuito obg mesmo, voce mim ajudou e muito.
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