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segunda-feira, 29 de março de 2010

PESSACH - FESTA DA PÁSCOA JUDAICA

Chag Pessach Sameach!
por Majô Levenstein

O cumprimento acima, em hebraico, quer dizer Feliz Pessach, e é dito durante uma das festas judaicas mais importantes, que acontece na noite desta segunda-feira (dia 29)


Prato para o serviço de Seder do Pessach, com Betzá, Maror, Zeroá, Charoset, Matza e Karpás


O Pessach - a festa da Páscoa judaica - é comemorado por sete dias. Ele tem início com uma cerimônia na noite do 15º dia do mês de Nisan (o primeiro mês do calendário judaico, que neste ano será ao entardecer desta segunda-feira, dia 29 de março). Em todo o mundo, as famílias judaicas reúnem-se para o Seder do Pessach, ceia ritual em que relembram a libertação dos hebreus, depois de um longo período de cativeiro no Egito, há mais de 34 séculos. Assim, o sentido da cerimônia é o de louvar a libertação.

O seder é dividido em 15 partes, iniciando-se com orações e um gole de vinho. A criança mais nova da família inicia o ritual com quatro perguntas em forma de canto sobre o sentido das cerimônias e a saída dos judeus do Egito. Passa-se então às leituras da Hagadá, livro que conta a história da libertação do povo hebreu, escravizado no Egito. Por essa leitura procura-se ensinar às futuras gerações por que aquela noite não é como as outras.

O pão que se come durante a noite, no chamado Seder de Pessach, e nos demais sete dias subsequentes, é o pão ázimo (sem fermento), denominado Matza. Esse alimento simboliza o êxodo dos hebreus que, na pressa de deixar o Egito, não podiam esperar que o pão fermentasse. Aliás, durante esses oito dias, os judeus não devem comer nada que tenha fermento. São os chamados chametz, alimentos que contenham grãos como trigo, cevada, espelta, aveia e centeio, que fermentam em contato com água. Também faz parte da tradição do Seder comer ovos cozidos (Betzá), símbolo da vida eterna; raiz forte e folhas amargas (Maror), que lembram as amarguras da escravidão; um purê de maçãs ou tâmaras (Charoset), que representa a argamassa utilizada pelos escravos nas construções das pirâmides do Egito, a pata dianteira de uma ave ou de um cordeiro, que representa o cordeiro pascal (Zeroá), e o Karpás, que consiste em mergulhar um pedaço de salsão ou aipo em uma vasilha com água e sal, para lembrar o sofrimento do povo hebreu no Egito.

No Pessach são as crianças que conduzem a festa. Cabe a elas abrir a porta para a visita do profeta Elias que, segundo a tradição, vai a todos os lares nesta noite para trazer suas bênçãos. As crianças demonstram, abrindo as portas, a segurança de estarem sob a proteção de Deus. São elas também que participam da busca do afikoman, um pedaço de matsá que os mais velhos escondem pela casa.




Os crocantes e saborosíssimos Choco Matzot, do Chocolat du Jour


Cesta de Pessach, com suco de uva kosher, biscoitos e bolo sem fermento (não permitido para a época), entre outras guloseimas, da Casa Santa Luzia
Segundo dados do IBGE, São Paulo possui a maior colônia judaica do Brasil. Assim, é natural que certas guloseimas de Pessach ocupem prateleiras de supermercados, dividindo espaço com os ovos da Páscoa cristã.


FONTE: MSN


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