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FRASES FAMOSAS

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

UMA BELA LIÇÃO DE VIDA PARA ALUNOS E PROFESSORES


Na sua última "aula"


Com seus três filhos

"NÃO PODEMOS TROCAR AS CARTAS QUE RECEBEMOS, APENAS JOGAR COM ELAS."

Randy Pausch

Randy Pausch, o professor de informática que escreveu o livro "A Lição Final" e contou em um vídeo disponível no YouTube como enfrentaria os últimos dias de vida após saber que tinha câncer, morreu hoje em sua casa da Virgínia, informou a Universidade Carnegie Mellon na qual trabalhava.
Pausch, de 47 anos, ficou famoso nos Estados Unidos em agosto de 2006 ao dar uma aula na qual disse que tinha câncer de pâncreas e explicou aos alunos a forma como pensava em enfrentá-lo.O professor era considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time e suas mensagens, colocadas na internet mediante vídeos no YouTube, tiveram 10 milhões de downloads, além de terem aumentado as vendas dos livros.Pausch era professor de informática na Universidade Carnegie Mellon de Pittsburgh (Pensilvânia) e, em agosto de 2006, foi convidado a fazer um exercício retórico habitual nos claustros americanos, que foi quando imaginou como seria a última aula de sua vida.O professor ministrou a aula, na qual admitiu que não daria uma classe hipotética, porque tinha acabado de ser diagnosticado com um câncer de pâncreas, e isso emocionou a universidade, que decidiu divulgar na internet e no YouTube vídeos com as otimistas mensagens de Pausch.Seu livro, "A Lição Final", escrito pelo jornalista do "Washington Post" Jeffrey Zaslow, foi vendido em 32 países e superou os cinco milhões de exemplares.Nessa última conferência, o professor americano não falou da morte, mas da forma em como pensava em enfrentar a vida e superar os obstáculos.



Vale a pena ler este livro! Quem ler compreenderá o valor de cada minuto na vida.

Assista trechos da sua marcante aula

ALGUNS FATOS HISTÓRICOS QUE MARCARAM O MÊS DE AGOSTO

No mundo:

24/08/1572 - O Massacre de São Bartolomeu matou milhares de franceses em Paris
24/08/1910 – A Coréia é invadida pelo Japão
01/08/1914 – Início da I Guerra Mundial.
02/08/1932 - Hitler assume o governo da Alemanha.
06 e 09/08/1945 - As cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki foram destruídas pela bomba atômica lançada pelos Estados Unidos
13/08/1961 – Começa a construção do muro em Berlim, que separava a Alemanha em Oriental (Comunista) e Ocidental (Capitalista).
08/08/1974 – o presidente americano Richard Nixon renuncia ao cargo por conta dos escândalos de Watergate.


No Brasil:

21/08/1963 - Um avião DC-8 caiu no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, matando doze pessoas.
22/08/1976 - O ex-presidente Juscelino Kubitschek morre em um acidente automobilístico cujas causas até hoje não foram bem esclarecidas;
25/08/1992 - A CPI do PC aprova o relatório final dos trabalhos, incriminando o presidente Fernando Collor e iniciando o processo de impeachment.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

III UNIDADE - RESUMO - 6º Ano - FENÍCIOS E HEBREUS

Os fenícios ocupavam uma estreita faixa de terra entre o litoral do Mar Mediterrâneo e as montanhas do atual Líbano. Parte do território era muito fértil, outra parte, muito quente e árida. Por causa das montanhas os fenícios não podiam adentrar o continente, por isso se desenvolveram voltados para o mar.As cidades fenícias se desenvolveram independentes umas das outras. As principais cidades portuárias foram Bíblos, Sídon e Tiro.
Os fenícios não formaram um Estado unificado nem um império, e sim cidades-Estados independentes e rivais entre si. Cada uma tinha seu próprio rei.
Foram grandes artesãos e comerciantes. Tornaram-se os grandes navegadores do mundo antigo.
A maior contribuição dos fenícios para a humanidade foi o alfabeto. Criaram um alfabeto com 22 letras que, depois, foi adaptado pelos gregos, que acrescentaram as vogais.
Os fenícios eram politeístas e suas divindades estavam associadas às forças da natureza, aos astros e à fertilidade. Por causa de sua localização, o território fenício foi várias vezes tomado por outros povos. Por essa razão os fenícios receberam diversas influências culturais e isso é percebido, principalmente, na arte fenícia.
*****
A principal fonte histórica para o estudo do povo hebreu são os cinco primeiros livros da Bíblia, que são chamados de Torá pelo povo judeu, e Pentateuco, pelos cristãos.
A bíblia conta que um velho pastor chamado Abraão, foi chamado por Deus para que partisse com seu grupo para um lugar que houvessem pastagens melhores para seu rebanho. Ele obedeceu e partiu para a Palestina (Canaã), em busca da Terra Prometida. Quando chegaram à essa terra, se organizaram em grupos que eram chefiados pelos patriarcas. Os primeiros patriarcas foram Abraão, seu filho Isaac, e Jacó, filho de Isaac.
Houve um período de grande seca e o povo hebreu foi para o Egito, que estava sendo governado pelos hicsos. Enquanto os hicsos estavam no poder , os hebreus viveram tranquilamente, mas depois que os egipcios conseguiram retomar a sua terra, expulsaram os invasores e escravizaram os hebreus. O povo só foi liberto muito tempo depois, por Móises, filho de hebreus e criado pela filha do Faraó (ele não sabia que seu "neto", na verdade, era o escolhido por Deus para, quando crescesso, libertar o povo da escravidão!). Faraó não queria libertar o povo, e só fez isso após ocorrerem muitos sinais conhecidos como "as dez pragas do Egito". Moisés conduziu o povo por quarenta nos pelo deserto, até a Terra Prometida, quando já ia entrar em Canaã, Moisés morreu e a liderança do povo foi assumida por Josué.
Quando o povo hebreu chegou a Canaã, seu território já estava ocupado por outros povos. Entraram em guerra e a maior parte das terras de Canaã voltou para o domínio dos israelitas. Foram divididos por Josué me doze tribos e cada uma formava uma confederação que não tinha uma capital ou exército permanente.
Cada tribo era liderada por um chefe político e militar: os juízes. Os juízes eram responsáveis pelas resolução dos conflitos internos e pela defesa militar. Os juízes que mais se destacaram foram Sansão e Samuel. Sansão por causa da sua grande força e Samuel por que foi o último juíz de Israel e quem convocou a assembléia que escolheu o primeiro rei: Saul.
Depois que Saul morreu, quem assumiu o seu lugar foi Davi, seu filho. Davi conquistou a cidade de Jerusalém e atransformou em capital do reino. O reinado mais poderoso foi o de Salomão, filho de Davi. Quando o rei Salomão morreu, seu filho Roboão assumiu o trono, mas não fez um governo tão próspero como o do seu pai. Ocorreram rebeliões e a população se dividiu em duas: Israel e Judá. Israel focou ao norte do território (capital: Samaria) e Judá, ao sul do território (capital: Jerusalém). Em 587 a. C. parte do povo de Judá foi levada para a Babilônia. Esse acontecimento é relatado na Bíblia recebendo o nome de Cativeiro da Babilônia.
Depois que o reino se dividiu, surgiu a figura dos profetas, que tinham a missão de aconselhar o povo hebreu.
Em 722 a. C. o rei assírio Sargão II deportou a população e levou estrangeiros para ocupar as terras do reino de Israel. Sua intenção era provocar uma miscigenação.
Os persas dominaram a Babilônia em 538 a. C., e autorizaram os judeus a regressar para sua terra e reconstruir o Templo de Jerusalém. Quando o Império Romano venceu os judeus numa batalha, os judeus foram espalhados por todo o território do imperio. Essa dispersão recebeu o nome de diáspora judaica.
Depois os judeus se fixaram num território caracterizado por quatro regiões diferentes: a costa, as montanhas, os vales e o deserto. Haviam terras férteis e terras mais secas. Os hebreus que habitavam as terras mais férteis eram sedentários e plantavam. Os que habitavam as áreas mais secas, eram nômades e praticavam pastoreio. Nas cidades, muitos artistas: ourives, carpinteiros e ceramistas.
A família hebraica era patriarcal. Ter descendentes era um sinal de bênção, por isso se a mulher não dava filhos, o homem podia separar-se dela. Se o homem morria sem deixar filhos, um de seus irmãos era obrigado a casar-se com a viúva, para gerar descendência do irmão morto.
Os hebreus foram o primeiro povo monoteísta da história. Crêem na existência de um único Deus (Javé), criador do universo e da humanidade.
Foram proibidos de representar seu deus em escultura ou pintura, e essa proibição é reforçada em um dos Dez Mandamentos. Os Dez Mandamentos foram ordens, que o povo hebreu se comprometeu a observar e a obedecer.
Enquanto existiu o templo de Jerusalém os hebreus ofereceram sacrifícios e oferendas a Deus. Com a destruição do Templo, eles passaram a prestar culto apenas nas sinagogas.

III UNIDADE - RESUMO - 7º Ano - O ENCONTRO ENTRE DOIS MUNDOS (Absolutismo; Expansões marítimas: Portugal e Espanha; Os europeus chegam à América)



As Cruzadas, a peste negra e a fuga de servos levaram muitos senhores feudais à ruína e a burguesia precisava conseguir formas de impulsionar a atividade comercial para se reerguer. Mas havia um problema: para o transporte de mercadorias era necessário cruzar vários feudos e isso dificultava o comércio pois cada senhor estipulava suas próprias leis. A burguesia passou então a apoiar a idéia de centralizar o poder nas mãos do rei e alguns senhores feudais também viram nessa centralização um meio de obter favores da Coroa.
Para ter apoio dos nobres, o que fortalecia cada vez mais o rei, a monarquia deveria "sutentá-los. A nobreza que apoiava os reis era formada por dois grupos principais: a nobreza de espada (nobreza de sangue) e a nobreza togada (burgueses enriquecidos que compravam títulos de nobreza ou cargos). As despesas com a côrte eram muito grandes, por isso era necessário criar alternativas que rendessem lucros. Foram adotadas várias medidas para obter metais e fortalecer o reino. Essas medidas receberam o nome de mercantilismo, e algumas delas foram:
  • balança comercial favorável - criavam medidas protecionistas, como encarecer produtos importados e reduzir sua entrada no reino;
  • estímulo às manufaturas locais - aumento da produção de manufaturados para o mercado interno e para exportação;
  • conquista de colônias - elas consumiam produtos da metrópole e forneciam mercadorias a preços vantajosos.

Depois do enriquecimento da Coroa, a autoridade do rei foi fortalecida, devido ao crescente apoio dado pela burguesia e parte da nobreza, o que fez surgir os Estados nacionais. A Igreja Católica e parte dos senhores feudais eram contrários à centralização do poder real.

O fortalecimento do poder real chegou a seu auge no século XVII, com o regime absolutista. O absolutismo significou a grande concentração do poder político nas mãos dos reis. A Reforma Protestante também fortaleceu os reis pois a autoridade do papa deixou de ser aceita como universal. Para justificar o absolutismo, era necessária uma teoria que fizesse as pessoas aceitarem pela fé e pela razão, a legitimidade do monarca. Essa base teórica foi desenvolvida por importantes escritores como Thomas Hobbes e Jacques Bossuet.

  • Thomas Hobbes - Filósofo inglês, dizia que "o homem é o lobo do homem", e defendia que só um estado forte seria capaz de limitar a a liberdade individual, impedindo a "guerra de todos contra todos";
  • Jacques Bossuet - Bispo e teólogo francês, desenvolveu a doutrina do direito divino dos reis, defendendo que o poder do soberano expressa a vontade de Deus. Sendo o poder monárquico sagrado, toda rebelião contra ele é criminosa.

Portugal tornou-se um Estado centralizado no século XII, e foi o pioneiro na exploração ultramarina para buscar produtos comercializáveis e custear o reino português. No século XIV os portugueses tinham papel importante no comércio de especiarias e artigos de luxo trazidos do Oriente, mas não eram os únicos. O que Portugal precisava era descobrir novas rotas marítimas para o Oriente, pois comprando diretamente das Índias, fonte das especiarias, poderia adquirir produtos mais baratos e depois revendê-los a preços mais altos. Outro objetivo era o de expandir os domínios da fé cristã.

Depois que os exércitos espanhóis expulsaram os muçulmanos de seu território os reis espanhóis, Fernando e Isabel, decidiram financiar uma expedição marítima para o Oriente. Cristóvão Colombo acreditava que a Terra fosse esférica, segundo antigos relatos e alguns cartógrafos. Em agosto de 1492, três embarcações (Santa Maria, Pinta e Nina) zarparam rumo ao Oriente, navegando pelo Oeste. No meio do caminho, para surpresa de Colombo, encontraram um enorme continente. Em 12 de outubro de 1492 aportaram na Ilha de Guanaani. Depois, atingiram Cuba e a ilha Hispaniola. Cristóvão Colombo acreditou ter alcançado as Índias.

Ao retornar para a Espanha, bem-sucedido, reuniu dezessete navios para refazer a viagem. Ainda fez mais duas viagens à essa terra. Ao visitar a América Central, teve notícias da existência de um outro oceano - o Pacífico - e de uma rica civilização nas suas proximidades. Em 1506, faleceu na Espanha, esquecido. Foi Américo Vespúcio, anos depois, que reconheceu aquelas terras como um novo continente.

Novas expedições foram financiadas pela Coroa espanhola, como a que em 1499, com os irmãos Pinzón, chegou ao Rio Amazonas, alcançando depois a costa da atual Guiana.

No século XVI, ingleses, franceses e holandeses também iniciaram suas viagens marítimas em direção ao Oriente. Queriam encontrar uma ligação marítima entre o Oceano Atlântico e o Pacífico pelo norte da América. Quem encontrou essa ligação foi o navegador português Fernão de Magalhães, a serviço da Coroa espanhola. Encontrou passagem por um estreito que recebeu seu nome (Estreito de Magalhães), no extremo sul do continente americano. Essa expedição completou a primeira volta ao mundo por via marítima, comprovando a esfericidade da Terra.

Do outro lado do Atlântico, no século XV, habitavam importantes civilizações, com cerca de 50 milhões de pessoas. Embora diversas entre si, essas civilizações apresentaram também características comuns: agricultura como base econômica, artesanato avançado, atividades de comércio, politeísmo, tradição guerreira e conhecimentos matemáticos e de astronomia. Na Mesoamérica as mais importantes civilizações foram as dos olmecas, teotihuacanos, zapotecas, astecas e maias. Foi na América do Sul que se desenvolveu a civilização inca, mas a primeira a se desenvolver nessa região foi a dos chavíns, na Cordilheira dos Andes.

Os astecas viviam em uma área próxima ao Lago Texcoco, região do atual México, onde fundaram a cidade de Tenochtitlán. Formaram um grande imperio. Sua base econômica era a agricultura, utilizavam a escrita pictográfica e tinham grandes conheceimentos de engenharia. A educação de meninos e meninas era feita de acordo com o Codex Mendonza. As crianças que, na visão dos pais ou tutores, não queriam estudar eram castigadas: arranhadas com espinhos ou obrigadas a respirar a fumaça de uma fogueira onde queimavam pimentas vermelhas. Nos primeiros anos a educação dos meninos era limitada a bons conselhos e a pequenas tarefas domésticas, até que aos quinze anos, o menino podia entrar apar uma das duas escolas astecas: o calmecac ou o telpochcalli. A educação das meninas cabia às mães, sempre desenvolvendo atividades relacionadas à tecelagem.

A arte asteca era basicamente religiosa. Eram politeístas e alguns dos seus templos eram grandiosos, na forma de pirâmides, onde realizavam cultos e sacrifícios humanos. O artesanato era rico. Produziam também tecidos tingidos de algodão, mosaicos com plumas e jóias em ouro, prata e bronze.

A Civilização Inca desenvolveu-se na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cuzco. Foram conquistados e dominados pelos espanhóis no ano de 1532. Durante três séculos os incas mantiveram um grande império, até a chegada dos espanhóis. Não possuiam escrita, mas criaram um sistema de registro das informações conhecido como quipu.

A base econômica dos incas era a agricultura. Domesticavam lhamas e alpacas, de onde retiravam carne, leite e lã, e também utilizavam esses animais como meio de transporte na geografia acidentada dos Andes. Seu artesanato era bastante desenvolvido: tecelagem, metalurgia e cerâmica.

O imperador era intitulado Sapa Inca, e quando morria, suas mulheres e servos eram sacrificados, seus corpos mumificados e depositados junto aos dele, no Templo do Sol. Quem assumia seu lugar era um de seus filhos, nascidos da união com sua irmã e mulher legítima (para que o sangue real continuasse puro).

Uma das poucas cidades incas que sobreviveu à conquista espanhola foi Machu Picchu, construída no topo de uma montanha no Vale do Rio Urubamba, a 2.400 metros de altitude.

Conheciam astronomia e seu ano solar tinha 365 dias, divididos em 12 meses lunares. O relógio de sol construído na cidade de Machu Picchu indicava além dos dias do ano, o início e o fim de cada estação. Para os incas, astronomia, religião e agricultura estavam profundamente entrelaçadas.

III UNIDADE - RESUMO - 8º Ano - A ERA DE NAPOLEÃO E A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA



Depois da Revolução Francesa (1789) a França mudou em vários aspectos: os ideais de liberdade , igualdade e fraternidade foram amplamente defendido pelas pessoas. Dez anos após, havia uma grande desordem no país. O Diretório responsável pelo governo e controlado pela burguesia não conseguia resolver a situação e a oposição ( jacobinos e monarquistas) ameaçavam tomar o poder.
Um determinado general chamava a atenção por sua bravura e inteligência estratégica e, aos olhos da burguesia, ele seria o único capaz de pôr ordem em toda a situação. No auge da crise, Napoleão abandonou seu exército em camapnha no egito e dirigiu-se a França. Foi aclamado pela população e tomou o poder com um golpe de estado que ficou conhecido como 18 Brumário. Uma das primeiras resoluções de napoleão foi a extinção do Diretório e a instituição do Consulado, novo órgão executivo formado por três cônsules (sendo o primeiro, o próprio Napoleão).
Governando de forma despótica por 16 anos, pouco a pouco os ideais iluministas foram sendo deixados para trás pelo novo governante. Prometeu fazer da França a maior potência mundial. Soube promover a conciliação entre grupos opositores e recuperou as finanças do país criando o Banco da França, reorganizando os impostos, construindo estradas e pontes e melhorando os serviços de correios e telégrafos.
A maior das maiores realizações de Napoleão no campo legislativo foi o Código Civil Napoleônico. Quando tornou-se imperador, Napoleão Bonaparte continuou as reformas jurídicas e finalizou-as com a elaboração do Código Comercial e do Código Penal.

Para desfrutar de tranquilidade para continuar as reformas em seu país, Napoleão estabeleceu uma trégua internacional. Essa trégua durou pouco, pois em 1803, Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia uniram-se e declarararam guerra à França; o motivo: medo da concentração de poderes por Napoleão e seu sucesso na reorganização do país. Sempre forte e imbatível, a França apenas "esbarrava" em um obstáculo à sua vitória total: a Inglaterra e seu poderio nos mares. Tentou invadí-la mas sua frota marítima foi destruída pelos ingleses no litoral da Espanha (Batalha de Trafalgar). Derrotou a Prússia, tomou a Península Itálica e isolou a Áustria. Mas ainda faltava resolver o problema "Inglaterra". A única forma de derrotá-la seria minando sua economia. Em 1806 Napoleão decretou o Bloqueio Continental, que determinava que nenhum país deveria comercializar com a Inglaterra. O país que desobedecesse teria seu território ocupado.
Os exércitos franceses já estavam desgastados pelas guerras. Vários países da Europa criticavam o Bloqueio por dependerem do comércio com os ingleses. Portugal nunca aderiu ao bloqueio e teve seu território invadido em 1808. No final de 1811, a Rússia rompeu o bloqueio e também teve seu território invadido. O exército de Napoleão teve uma grande surpresa: não encontraram resistência porém, pelo caminho, encontravam tudo destruído o que dificultou o abastecimento das tropas. Sem suprimentos, com frio e com as tropas russas na retaguarda, o exército francês foi aniquilado. Dos 600 mil soldados, apenas 60 mil retornaram para a França.
Napoleão, depois da derrota, abdicou e em 1814 foi exilado na Ilha de Elba, no Mar Mediterrâneo. Luís XVIII, da disnatia dos Bourbons assumiu o governo. Isso gerou uma grande insatisfação popular. Sabendo disso, Napoleão fugiu do exílio e voltou para Paris. Chagando lá foi aclamado pela população e voltou ao poder. Novamente Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia uniram-se e em junho de 1815 derrotaram o imperador em Waterloo. Seu governo dessa vez teve duração de 100 dias. Napoleão foi levado para a Ilha de Santa Helena, no meio do Oceano Atlântico, onde permaneceu sob vigilância da Inglaterra até 1821, quando morreu.
Em 1814, os quatro países que derrotaram Napoleão, entre outros, reuniram-se no Congresso de Viena que teve como objetivo fazer a Europa retornar às configurações anteriores a 1789 e reafirmar o antigo regime. Conseguiram fazer com que alguns países tivessem o absolutismo restaurado, porém a experiência da Revolução Francesa e da Era Napoleônica havia transformado para sempre os sentimentos e movimentos na Europa. Já não era possível voltar atrás.
Na América espanhola começaram a surgir vários movimentos de independência. Os domínios espanhóis na América estavam dividos em quatro vice-reinados e quatro capitanias gerais. Havia uma elite formada por espanhóis (chapetones) e seus descendentes (criollos). O restante da população, cerca de 15 milhões de pessoas, era na sua maioria mestiça, índia e escrava de origem africana.
Entre 1810 e 1815, as capitanias da Venezuela e do Chile e os vice-reinados do Rio da Prata e da Nova Espanha foram marcados por revoltas e tentativas de liberdade. Os criollos lideraram os conflitos entre as juntas de governo e a coroa eespanhola. Os setores sociais envolvidos interpretavam a indepêndencia em relação à metrópole, de forma bem diferente: para os criollos e chapetones, a independência representava liberdade política e econômica; para os indígenas e mestiços, significava fim dos tributos e a promessa de melhores condições de vida e de trabalho.

San Martín e Simón Bolívar foram os líderes da independência na América Espanhola. Em junho de 1816 as Provìncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) tornaram-se independente. San martín tornou Chile e Peru independentes. Em 1821 era a vez de Lima tornar-se independente. Simón Bolívar queria formar uma grande nação - Grã-Colômbia - integrada por Venezuela, Colômbia e Equador, o que não se realizou. Em 1815 escreveu a Carta de Jamaica onde declarava não compreender porque razão países com uma mesma língua, costumes e religião não poderiam formar um único estado.
O México se destacou como o cenário onde ocorreu o movimento popular e mais radical da luta contra o dompinio colonial na América. Dois sacerdotes lideraram essas lutas: padre Miguel de Hidalgo e José Maria Morelos. Ambos foram mortos e os movimentos reprimidos.
No início dos anos de 1820 espanhóis e criollos temiam perder poder devido aos constantes levantes populares. Por isso, as elites se anteciparam e declararam a independência do México, sob a liderança de Augustín Itúrbide. Em 1821 Itúrbide anexou as colônias espanholas da América Central ao México. Dois anos depois essas colônias romperam com esse governo e formaram as Províncias Unidas da América Central. A união durou pouco, e em 1838 separaram-se formando os países: Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica.

No final do século XIX restavam apenas Porto Rico e Cuba como colônias da Espanha. A primeira guerra pela independência de Cuba iniciou-se em 1868 e durou dez anos, não obtendo sucesso. Haviam dois grupos com idéias bem diferentes em relação à independência cubana: autonomistas (defendia a plena autonomia de Cuba após a independência) e anexionistas (idealizavam que Cuba se separasse da Espanha e se unisse aos Estados Unidos). Luta pela independência quase vencida, entra em cena os Estados Unidos e declaram guerra aos Espanhóis. A espanha foi vencida, aceitou a declaração de independência de Cuba em 1898 e cedeu Porto Rico, além de outras áreas no Oceano Pácifico, como as Filipinas. cuba livrou-se de séculos de dominação espanhola e iniciava agora, dominação exercida pelos Estados Unidos. A Emenda Platt, aprovada pelo senado americano, dava direito aos EUA de intervir em Cuba sempre que os interesses americanos estivessem ameaçados.

III UNIDADE - RESUMO - 9º Ano - A ERA VARGAS

Na Primeira República os estados de São Paulo e Minas Gerais alternavam-se na presidência, num arranjo político conhecido como política do café-com-leite. Até que o presidente Washington Luís, representante de São Paulo, resolveu lançar a candidatura de outro paulista, Júlio Prestes, quebrando a alternância determinada pelo arranjo político. Desta forma, mineiros, gaúchos e a oposição dos outros estados uniram-se formando um novo partido: a Aliança Liberal.

Nas eleições de 1930 a Aliança Liberal lançou a candidatura de Getúlio Vargas e de João Pessoa para presidente e vice-presidente do Brasil, respectivamente. Júlio Prestes venceu as eleições. Porém algo inesperado aconteceu: por motivos que relacionados à política da Paraíba, João Pessoa (governador da Paraíba, na época) foi assassinado por um adversário local. O grupo ligado à Getúlio Vargas utilizou-se do fato contra Washington Luís, organizando uma ação armada.


Em outubro de 1930, uma revolução teve início em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul tendo também adeptos do Nordeste. O presidente Washington Luís não resistiu à forte pressão e renunciou. Um grupo de militares ocupou provisoriamente o governo do Brasil mas, em 3 de novembro de 1930, os setores populares e a maioria dos participantes da revolução, inaugurou uma nova fase no país, apoiando e pondo Vargas como presidente.

Vargas nomeou interventores nos estados, vários deles militares. A política federal não agradou, principalmente aos estados mais ricos, como São Paulo. Seu interventor não era paulista e a a elite lutava contra o Governo Provisório, por novas eleições, pela autonomia estadual e mas importante, pela elaboração de uma nova Constituição para o Brasil. Em 9 de julho de 1932 ocorreu a Revolução Constitucionalista de 1932. O movimento iniciado em São Paulo foi derrotado e ainda assim, os paulistas conseguiram a nomeação do paulista Armando de Sales Oliveira como interventor de São Paulo. São Paulo começou a mostrar que sua elite tinha importância no panorama político e econômico do país.

Vargas para amenizar os confrontos com as elites, convocou eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, em maio de 1933. Após muitos debates, a Constituição foi, finalmente, promulgada. Algumas determinações da Constituição, além do voto secreto e extensivo à mulher foi relacionada à legislação trabalhista, à organização sindical e à educação.

A Assembléia Nacional Constituinte elegeu, por voto indireto, Getúlio Vargas como presidente da república, com mandato até maio de 1938, quando seria realizada eleição para presidente por voto direto.

Acrise de 1929 afetou enormemente a população brasileira e greves surgiam a todo instante. Nesse momento surgiram duas importantes organizaçãoes políticas: AIB (Ação Integralista Brasileira - inspirada em idéias e regimes totalitários como o facismo e o nazismo, e contra o comunismo) e a ANL (Aliação Nacional Libertadora - união de vários setores descontentes da sociedade brasileira, contra o integralismo e o avanço do nazismo e facismo na Europa, predominavam comunistas - liderados por Luís Carlos Prestes). Os confrontos eram constantes. Vargas era simpatizante das idéias da AIB e, por isso, punia com mais rigos os atos da ANL.

Em 1935, o governo federal transformou a ANL em organização ilegal, fechando-a. Continuando suas atividades mesmo assim, em novembro do mesmo ano a ANL organizou a Intentona Comunista, objetivando um golpe militar para instituição de um novo governo. O movimento foi controlado pelas forças federais, e serviu de pretexto para o governo decretar estado de sítio. O líder comunista Luís Carlos Prestes foi condenado a 30 anos de prisão e sua esposa, Olga Benário, foi detida e deportada para a Alemanha, sendo morta num campo de concentração nazista.


A Constituição de 1934 determinava a realização de eleições para presidente da República em janeiro de 1938. Armando de Sales Oliveira, governador de São Paulo, lançou-se candidato pela oposição. Apoiado pela presidência, foi lançado o nome do paraibano José Américo de Almeida. Além dos dois, outro pretendente à presidência foi Plínio Salgado, líder da Ação Integralista Brasileira (AIB). Vargas apresentava uma postura dúbia, pois enquanto parecia dar ênfase e apoio total às eleições, procurava um pretexto para suspender as eleições e permanecer no governo.

O motivo alegado por Getúlio para manter-se no poder foi o Plano Cohen: documento divulgado pelo governo brasileiro em setembro de 1937, atribuído à Internacional Comunista, contendo um suposto plano para a tomada do poder pelos comunistas (anos mais tarde, ficaria comprovado que o documento foi forjado com a intenção de justificar a instauração da ditadura do Estado Novo, em novembro de 1937). No dia 10 de novembro, a ditadura do Estado Novo foi implantada.

O Brasil fez acordos com os Estados Unidos que garantiram benefícios a ambos os lados: os Estados Unidos passaram a ter um aliado estratégico para apoio na Segunda Guerra; o Brasil teve crescimento econômico favorecido pela implantação de um parque industrial consistente. Durante o Estado Novo a economia brasileira caracterizou-se por uma forte intervenção estatal. Foram criadas importantes companhias (Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Hidrelétrica do São Francisco, CSN - Companhia Siderúrgica Nacional) e conselhos regulatórios (CNP - Conselho Nacional do Petróleo, Superintendência da Moeda e do Crédito).

Foi criado, em 1938, o Conselho Nacional do Petróleo para regulamentar a exploração do petróleo no país, o que despertou discussões. de um lado os nacionalistas, que defendiam que só as companhias brasileiras deveriam explorar a matéria-prima; do outro, estavam os que defendiam a abertura às empresas estrangeiras. A campanha "O petróleo é nosso", a partir de 1947 cresceu consideravelmente: a mobilização em prol na nacionalização do petróleo envolvia diversos segmentos da sociedade, como o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e parte das Forças Armadas que compunham o Clube Militar. A questão fez ficar de lado até as questões de rivalidade política. Os nacionalista venceram e em 3 de outubro de 1953 foi criada a empresa que teria o monopólio da atividade petrolífera do Brasil por vários anos: a Petrobrás.


Passado esse momento, o Estado Novo passou a dar atenção às questões dos trabalhadores urbanos. Algumas regulamentações: sindicatos organizados por categoria profissional; instituição da Justiça do Trabalho; criação do imposto sindical; criação do salário mínimo; elaboração da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).

*

Durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, o governo do Estado Novo não tomou posição, mantendo neutralidade com respeito às nações envolvidas no conflito. A guerra evoluiu, envolvendo os Estados Unidos (a partir do ataque japonês a Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941), e a política de solidariedade continental levou o Brasil a se alinhar entre as nações democráticas, contra a Alemanha, a Itália e o Japão. Em março, foram cedidos vários pontos do Nordeste do país para servirem de bases navais e aéreas aos norte-americanos, o que desagradou muito a Alemanha pois essa relação significava o abastecimento de materiais básicos e estratégicos de que os norte-americanos necessitavam para se manterem em luta. A Alemanha, com seus submarinos, afundou navios mercantes brasileiros fazendo cerca de 600 vítimas, com o intuito de intimidar o governo brasileiro e forçá-lo à neutralidade. Em agosto de 1942 o governo brasileiro declarou guerra às nações do Eixo. Dois anos depois, enviou tropas da FEB (Força Expedicionária Brasileira) para combater os nazistas na Itália.


Os estados brasileiros que tinham presença de imigrantes alemães, italianos e japoneses ficaram sob vigilância e proibiu-se até o ensino de língua estrangeira nas escolas de origem germânica de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, que alfabetizavam em alemão. No futebol, times como nome dos países do Eixo tiveram que ser renomeados, como o Societá Spotiva Palestra Italia (Belo Horizonte) passou a se chamar Cruzeiro Esporte Clube e o Palestra Italia (São Paulo) adotou o nome de Palmeiras.


Ao final da guerra, com as ditaduras européias derrotadas a situação do ditador brasileiro ficou insustentável - havia lutado ao lado dos países aliados! Internamente a oposição exigia mudanças. Manifestações estudantis lideradas pela UNE (União Nacional dos Estudantes) contra o nazi-facismo agitaram todo o país. Em 1943 ocorre o primeiro protesto organizado contra o Estado Novo, em Minas Gerais, chamado Manifesto dos Mineiros, pedindo o fim da ditadura. Getúlio Vargas foi deposto em 29 de outubro de 1945, por um movimento militar liderado por generais que compunham seu próprio ministério, renunciando formalmente ao cargo de presidente.

A educação e a cultura na era Vargas foram marcadas pela busca por uma identidade nacional. O ideal nacionalista servia como auxílio à política centralizadora de Getúlio. Em 1939 foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) que coordenava, orientava e centralizava as propagandas internas e externas, produções artísticas, a radiodifusão, as manifestações cívicas, concertos, etc. Ou seja, era o DIP que "dizia" o que podia ser falado, ouvido ou visto no país. Rádio, jornais e cartilhas destinadas às crianças eram os principais instrumentos usados para propaganda governamental.

A educação foi organizada a nível nacional buscando formar uma nova elite intelectual. Foi criado, então, o Ministério da Educação e Saúde (1930). Algumas das reformas educacionais foram: currículo seriado para os ensinos hoje conhecidos como fundamental e médio, freqüência obrigatória, exigência de nível médio para ingresso no superior, incentivo ao ensino profissionalizante, criação de universidades. Foram criados também durante o Estado Novo o SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico Nacional) e o Instituto Nacional do Livro. Muitos intelectuais atuaram direta ou indiretamente nas iniciativas culturais do governo de Vargas, entre eles estão Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Anísio Teixeira, Gustavo Capanema Mário de Andrade e Heitor Villa-Lobos.

As rádios difundiam a música erudita e leitura de clássicos literários, mas não era disso que o povo gostava. O que mais agradava era o teatro de revista que fazia uma revisão dos fatos da sociedade e política, de forma irônica. Getúlio Vargas foi um dos chefes de estado mais satirizados no teatro, principalmente antes da ditadura do Estado Novo.

As tentativas na produção cinematográfica brasileira foram superadas pelas películas e avanços tecnológicos estrangeiros. O radiojornalismo se difundiu a partir de 1935 e um dos pioneiros foi o Repórter Esso. O rádio foi um dos principais instrumentos de divulgação política da era Vargas. Foi criada também A Hora do Brasil, atualmente chamada Voz do Brasil.

domingo, 17 de agosto de 2008

AQUARELA DO BRASIL - Samba de Ary Barroso (Carnaval de 1939)

Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...

Ô, abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Brasil!

Deixa cantar de novo o trovador
À merencória luz da lua
Toda a canção do meu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...

Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil verde que dá
Para o mundo se admirar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...

Ô, esse coqueiro que dá coco
Oi onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!

Ô, oi essas fontes murmurantes
Oi onde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Oi, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Pra mim... Pra mim...

Gravada originalmente por em 1939 na Odeon por Francisco Alves, acompanhado por Radamés Gnattali e sua Orquestra, lançada em discos 78 rpm e tendo "cena brasileira" como gênero.
Outras gravações conhecidas são as de Ary Barroso (piano), Lee Broyde (órgão, 1941), Sílvio Caldas (1942), George Brass (1942), Zaccarias e sua Orquestra (1943 e 1957), Quatro Ases e Um Curinga (1947), Anjos do Inferno (1947), Francisco Canaro (tango), Mário Gennari Filho (acordeão, 1950), Pedro Vargas, Leal Brito (piano, 1955), Jorge Goulart (1956), Francisco Carlos, Ary Sperling, Bola Sete e seu Conjunto (1957), Altamiro Carrilho, Betinho e seu Conjunto (1960), João Dias, José Luciano (Piano), Wilson Simonal (1965), Agostinho dos Santos, Elis Regina (1969), , Erasmo Carlos, Grupo 10.001 & Vocal Documenta (1975), Jair Rodrigues (1976), Cláudia Moreno, Marília Pêra, Banda Carnavalesca Cidade Maravilhosa, Ray Conniff, Sílvio César, Baby Consuelo (1978), Zimbo Trio, Simone (1979), João Bosco (1981), César Camargo Mariano (1983), João Gilberto (1985), Gal Costa (1988), Plácido Domingo, Tim Maia, Dori Caymmi (1992), Emílio Santiago, Rosa Passos (1991), Trio Esperança, Tom da Terra (1995), entre tantas outras.
Não notada, intitulada originalmente Aquarela brasileira, foi lançada na revista Entra na faixa, estreada em 11/8/39, na voz de Aracy Côrtes. Logo após, interpretada por Cândido Botelho, fez parte da Joujoux e Balangandãs, onde iniciou a despontar.
Gravada por Chico Viola em 1939, Aquarela do Brasil surgiu numa noite em que Ary Barroso não pôde sair de casa por conta de uma forte tempestade. Compôs, na mesma noite, Aquarela e depois a belíssima Três lágrimas. "A censura do Estado Novo vetou o verso ‘terra do samba e do pandeiro’, sob a alegação de que era ‘depreciativo’ para o Brasil. Ary teve de ir ao DIP e defender – com toda ênfase que sabia usar nessas ocasiões – a preservação do verso. Felizmente, convenceu os censores." 1
Com Aquarela do Brasil, Ary criou o gênero "samba-exaltação", composição ufanista nos versos, de orquestração e interpretação grandiloqüentes, que marcaria boa parcela das músicas produzidas durante o Estado Novo (1937~1945).
Além da impecável qualidade melódica da composição e a bela interpretação de Francisco Alves, um outro grande fator para o formidável sucesso, foi a magnífica orquestração de Radamés Ganattali, que criou o artifício de, nos intervalos mudos, preenchê-los através da marcação rítmica com naipe de sopros. Este recurso, daí em diante muito utilizado, personalizou as orquestrações de sambas.
Muito censurado na época, Ary não se incomodou com as críticas irônicas que, além da redundância de um coqueiro dar coco, o acusavam de utilizar termos pouco usuais, como "inzoneiro" (manhoso), "merencória" (melancólica), trigueiro (moreno). Ary defendeu-se, deixando a entender que estas expressões são efeitos poéticos indissolúveis da composição.
Outro fato interessante foi a gafe de Francisco Alves ao gravar "risoneiro" no lugar de "inzoneiro" por não ter compreendido a caligrafia ininteligível de Ary.
Arrojada ou não, sem dúvida alguma, juntamente com Tico-tico no fubá de Zequinha de Abreu e Garota de Ipanema de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Aquarela do Brasil é a música brasileira mais conhecida no mundo. Com o título de Brazil ou ainda Watercolor of Brazil, fez parte da trilha sonora do filme Alô amigos, de Walt Disney (1943), na voz de Aloysio de Oliveira. Graças ao sucesso da música no exterior, Ary foi para Hollywood, a convite de Walt Disney, e só não ficou por lá porque não quis. Tinha diversas ofertas de trabalho, mas aceitou apenas algumas e preferiu voltar para o país que tanto retratou em suas músicas.


1. CABRAL, Sérgio. No tempo de Ary Barroso. Rio de Janeiro, Lumiar, s/d, p.179.


OUÇA E VEJA!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

COINCIDÊNCIAS... (Vale à pela ler!)



Nas minhas "andanças", pesquisando, encontrei algo que gostaria que vocês soubessem sobre COINCIDÊNCIAS...



Se você acha que encontrar um conhecido num restaurante, num mercado, numa praia é coincidência, então veja isto...





Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846.

John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.



Abraham Lincoln foi eleito presidente em 1860.
John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960.

Os nomes Lincoln e Kennedy têm sete letras.

Ambos estavam conprometidos na defesa dos direitos civis.

As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca.

Ambos os presidentes foram baleados numa sexta-feira.

A secretária de Lincoln chamava-se Kennedy.
A secretária de Kennedy chamava-se Lincoln.

Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas.

Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistas.

Ambos os sucessores chamavam-se Johnson.

Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.

John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839.
Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.

Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.

Os nomes de ambos os assassinos têm quinze letras.

Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito.
Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num teatro.

Booth e Oswald foram assassinados antes de seu julgamento.


E a parte engraçada:
Uma semana antes de Lincoln ser morte ele estava em Monroe, Maryland.



Uma semana antes de Kennedy ser morto ele estava em Monroe, Marilyn.

Lincoln foi morto na sala Ford, do teatro Kennedy...
Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln...



Isto sim é que são coincidências!!!!

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